Rafael Savimbi desafia Adalberto Costa Júnior nas eleições internas da UNITA, marcadas para o próximo domingo. O Congresso, do qual emergirá o candidato do partido às próximas eleições presidenciais, começou sexta-feira depois de dois apoiantes de Savimbi terem sido suspensos
As autoridades angolanas estão “debaixo de fogo” depois de terem recusado a entrada a vários políticos que iriam participar numa conferência organizada pela UNITA.
“Estes acontecimentos sublinham os desafios mais vastos que se colocam à governação democrática e ao respeito pelo Estado de direito no continente africano”.
Adalberto Costa Júnior, líder da UNITA, considera que o Presidente João Lourenço não tem cultura democrática e exige a sua saída para evitar que o desespero dos angolanos crie um ambiente de instabilidade e violência.
Oposição considera que o Presidente “subverteu o processo democrático”.
Adalberto Costa Júnior, presidente da UNITA, afirmou que Angola vive em ditadura e que optou por não pedir um levantamento da população a seguir às eleições para evitar um banho de sangue.
O líder da UNITA realçou a importância da justiça neste caso, ao chamar à atenção para o facto de o Tribunal Constitucional ser “composto por angolanos” e que os juízes têm nas suas mãos o seu futuro na história de Angola.
A UNITA, um dia após anunciar que a sua contagem lhe dava mais 300 mil votos, fez chegar as suas queixas ao Tribunal Constitucional.
João Lourenço brindou com champanhe a quinta vitória do MPLA e afastou a possibilidade de uma geringonça no seu Governo. O Presidente reeleito fez uma leitura sui generis dos resultados de 1992 com os de 2022.
Contudo, neste ato eleitoral foi registada uma taxa de abstenção de 55,18%.
Em Angola diz-se que ‘Ti Célito’ poderá ser a solução para desbloquear o impasse entre o MPLA e a UNITA. O partido do Governo reclama vitória, enquanto o ‘Galo Negro’ diz que os resultados foram falseados. Conseguirá Marcelo juntar João Lourenço e Adalberto Costa Júnior para fazerem as pazes eleitorais?
O partido de João Lourenço tem a vitória mais curta de sempre. E a UNITA teve vitória esmagadora em Luanda.
Adalberto Costa Júnior disse que “a UNITA não reconhece os resultados provisórios da CNE” e considerou “uma trapalhada” a contagem de votos.
Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA) elege 124 deputados e a União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA) fica com 90 assentos parlamentares.
Televisão oficial publicou ontem uma sondagem antiga que dá a vitória ao MPLA. UNITA respondeu com sondagem à boca das urnas que põe o partido em primeiro lugar destacado. Membros das mesas de voto estão a publicar nas redes sociais resultados finais que dão vitória à UNITA.
Cerca de 14 milhões de angolanos vão às urnas escolher um novo Presidente e a configuração da Assembleia Nacional. O MPLA, que governa o país desde 1975, pede mais um voto de confiança. A UNITA apela aos eleitores para não terem “medo da alternância”.
Estima-se que dos 14,3 milhões de eleitores angolanos, mais de dois milhões correspondam a mortos ou deslocados que não vão poder votar, porque os cadernos não estão expurgados desses casos.
Angola poderá estar prestes a viver um momento histórico com o MPLA, no poder desde 1975, a correr um sério risco de perder contra os rivais, UNITA.
Costa Júnior desafiou o Presidente para um debate, após a revolta de “motoboys” contra o MPLA.