Oposição considera que o Presidente “subverteu o processo democrático”.
Adalberto Costa Júnior, presidente da UNITA, afirmou que Angola vive em ditadura e que optou por não pedir um levantamento da população a seguir às eleições para evitar um banho de sangue.
O líder da UNITA realçou a importância da justiça neste caso, ao chamar à atenção para o facto de o Tribunal Constitucional ser “composto por angolanos” e que os juízes têm nas suas mãos o seu futuro na história de Angola.
A UNITA, um dia após anunciar que a sua contagem lhe dava mais 300 mil votos, fez chegar as suas queixas ao Tribunal Constitucional.
João Lourenço brindou com champanhe a quinta vitória do MPLA e afastou a possibilidade de uma geringonça no seu Governo. O Presidente reeleito fez uma leitura sui generis dos resultados de 1992 com os de 2022.
Contudo, neste ato eleitoral foi registada uma taxa de abstenção de 55,18%.
Em Angola diz-se que ‘Ti Célito’ poderá ser a solução para desbloquear o impasse entre o MPLA e a UNITA. O partido do Governo reclama vitória, enquanto o ‘Galo Negro’ diz que os resultados foram falseados. Conseguirá Marcelo juntar João Lourenço e Adalberto Costa Júnior para fazerem as pazes eleitorais?
O partido de João Lourenço tem a vitória mais curta de sempre. E a UNITA teve vitória esmagadora em Luanda.
Adalberto Costa Júnior disse que “a UNITA não reconhece os resultados provisórios da CNE” e considerou “uma trapalhada” a contagem de votos.
Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA) elege 124 deputados e a União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA) fica com 90 assentos parlamentares.