Na região Norte, situação parece estar menos complicada.
Usamos e abusamos das urgências? Como sossegar os pais e o porquê de tanta angústia.
Esta sexta-feira, entre Leiria e o Algarve, apenas estão abertos três serviços de urgência de ginecologia e obstetrícia
“Os médicos têm direito a não fazer mais do que aquelas horas extraordinárias na urgência”, afirmou o ministro da Saúde.
Durante esta semana serão vários os períodos em que diversos hospitais (Braga, Viana, Famalicão, Barcelos, Póvoa, Matosinhos) não terão cirurgia geral de urgência. pelo que os doentes terão de ir para o Hospital de São João, no Porto.
O encerramento temporário destes serviços já ocorreu este mês devido à falta de médicos, sendo mais de 30 hospitais em todo o país afetados por constrangimentos e encerramentos temporários devido à dificuldade em completar as escalas de médicos.
A urgência de Cirurgia Geral encerra das 08h00 de sexta-feira às 08h00 de sábado e volta a encerrar durante o período noturno de sábado, domingo e segunda-feira.
Apesar de ter o maior orçamento, vive-se a maior crise de sempre na Saúde. O Governo avança com a reestruturação profunda apesar de não conseguir acordo com os médicos.
Fernando Araújo deixa apelo aos médicos: “Temos de reclamar direitos, mas de uma forma que seja eticamente irrepreensível”.
Estará encerrada por falta de médicos devido “à adesão dos cirurgiões gerais ao movimento da recusa de realização de mais de 150 horas extraordinárias”, obrigatórias por lei.
Médicos dizem ter sido ameaçados pela administração do hospital.
Um desses casos é a medicina interna que, no seu entender, está ‘a atravessar um momento de enorme dificuldade’. E alerta: ‘O pico do verão é sempre um período difícil para assegurar os serviços’. Em relação às urgências diz que ‘enquanto apostarmos na urgência como modelo de resolução dos problemas de saúde não iremos a…
“Com estupefação, surpresa e indignação, tomamos conhecimento de que o Colégio de Especialidade de Ginecologia-Obstetrícia resolve pôr a discussão pública um conjunto de medidas que ainda aumentam mais a carga de trabalho”, diz Jorge Roque da Cunha, secretário-geral do SIM.
A relação não tem sido fácil nem para médicos, com fechos de serviços e pedidos de demissão em bloco, nem para doentes que se deparam com filas de espera intermináveis tanto para consultas como para cirurgias. Urgências são o principal calcanhar de Aquiles.
Garantia foi dada pelo ministro da Saúde, revelou autarca de Loures.
Declarações de Pizarro foram feitas após denuncia do SIM sobre Hospital de Loures.
Ministério da Saúde decidiu prorrogar regime transitório, porque ainda estão a decorrer negociações com os sindicatos.
“O que estão a tentar fazer, e que me parece bem feito, é uniformizar o funcionamento dos serviços de urgência”, observa o psiquiatra Henrique Prata Ribeiro.