Adelina Pereira, a médica que coordenou grupo de trabalho criado pelo Governo em 2019 para estudar serviços de urgência, lamenta que nada tenha mudado. ‘A obstetrícia é apenas uma parte do icebergue’, diz ao Nascer do SOL.
Utentes devem dirigir-se a outras unidades da região de Lisboa ou serão encaminhadas para esses serviços.
Entidade Reguladora da Saúde vai avaliar constrangimentos.
Coordenador diz que objetivo é arranjar formula para garantir maior coordenação este verão. E evitar causar confusão às grávidas.
O serviço de urgência foi interrompido às 09h de hoje.
O secretário-geral do Sindicato Independente dos Médicos (SIM) mostra-se descontente após reunião no Ministério da Saúde.
Ministra da Saúde anunciou comissão de acompanhamento com coordenadores regionais, que vão articular capacidade nos diferentes hospitais. Grávidas poderão ser encaminhadas para o privado se não houver resposta no setor público. Cenário em cima da mesa em Lisboa.
Ministra anuncia que vai ser criada comissão de acompanhamento da resposta em urgência de de ginecologia/obstetrícia e bloco de partos.
Bastonário dos Médicos diz que Ordem está disponível para colaborar na preparação de plano de contingência e defende, no imediato, mudança de regra de 2011 que impede médicos de fazerem prestações de serviço nos seus hospitais.
O serviço regional será garantido na Unidade Hospitalar de Faro pela sua equipa de especialistas, a qual será ainda reforçada com médicos da Unidade Hospitalar de Portimão.
“Não se tomou medidas e, de repente, cada vez que o Parlamento abre, a grande urgência é a eutanásia!”, critica o democrata-cristão José Maria Seabra Duque, secretário da Federação Portuguesa Pela Vida.
Hospital abriu um inquérito, o Governo fala em constrangimentos “impossíveis de suprir” e Ordem dos Médicos avisa que estes casos podem repetir-se.
Novo regime de taxas moderadoras entrou ontem em vigor.
S. João admite ativar nível 3 do plano de contingência, que pode afetar atividade cirúrgica.
As demissões dizem apenas respeito “ao cargo de gestão de chefia de urgência e não ao exercício das funções clínicas”, pelo que a equipa “continua a assegurar o normal funcionamento” do serviço.
Presidente da Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares defende que não se pode culpabilizar uma população sem alternativas viáveis por entupir as urgências.