Os enfermeiros que realizam a triagem nos serviços de urgência hospitalar podem, a partir de hoje, pedir exames, segundo uma norma da Direcção-Geral da Saúde que visa reduzir tempos de espera inúteis nestas unidades.
O PCP questionou o Governo sobre o caso de um idoso com doença oncológica que “esteve seis dias” no corredor das urgências do hospital de Beja, porque não existiam camas de oncologia disponíveis para internamento.
A popularidade do livro “As 50 Sombras de Grey” parece estar a fazer cada vez mais ‘vítimas’ nos EUA.
Os enfermeiros poderão passar a pedir exames complementares de diagnóstico aos doentes em espera nas urgências, segundo um diploma hoje publicado em Diário da República que prevê um período experimental de um ano.
Os sete chefes de equipa do Serviço de Urgência Geral do Hospital Garcia de Orta, em Almada, apresentaram hoje a demissão.
O ministro da Saúde recusou hoje considerar assustador o registo da Direcção-Geral da Saúde (DGS) de ocorrência de 700 mortos nos primeiros 20 dias de Janeiro nas urgências dos hospitais públicos.
O PCP vai pedir a presença urgente do ministro da Saúde, Paulo Macedo, na Assembleia da República, na sequência da “situação caótica em que se encontram as urgências hospitalares”.
A administração do Hospital Garcia de Orta, em Almada, avançou hoje que está a investigar a morte de uma idosa de 89 anos, no sábado, depois de esperar nove horas para ser atendida no serviço de urgência.
O conselho de administração do Hospital Garcia de Orta, em Almada, disse hoje que a morte de um doente que esteve três horas à espera de atendimento médico no serviço de urgência daquele hospital “não se poderia ter evitado”.
As instituições de saúde passam a poder, a partir de hoje, contratar médicos e enfermeiros para os serviços de urgência, bem como profissionais para substituir trabalhadores temporariamente ausentes. A medida consta de um despacho assinado pelo secretário de Estado da Saúde, publicado hoje em Diário da República.
Governo quer equipas só para as urgências a partir de Julho. Mas o perito que elaborou o estudo a pedido do ministro avisa que só funcionarão se os hospitais puderem recrutar médicos com base no perfil e não através de concursos e lhes pagarem salários mais elevados.
Os sindicatos dos médicos e enfermeiros atribuem as dificuldades que se vivem em algumas urgências hospitalares à falta de organização e a algumas políticas desenvolvidas no sector, como a diminuição de profissionais e de camas nos hospitais.
O Sindicato Independente dos Médicos (SIM) defendeu hoje que a falta de médicos nas urgências hospitalares resolve-se com o recrutamento de recém-especialistas e com salários atractivos, depois de conhecidos casos, alguns fatais, de esperas de várias horas.
O Hospital Amadora-Sintra garantiu seis médicos para a urgência até ao dia 5, a maioria profissionais que não estavam escalados e que assegurarão a noite da passagem do ano neste hospital que teve esperas de 20 horas no Natal.
Um dirigente da Ordem dos Enfermeiros afirmou hoje que os portugueses vão cada vez menos às urgências, mas com situações clínicas mais graves, por causa dos custos associados a uma ida aos serviços de saúde.
Cerca de metade das pessoas que recorrem às urgências hospitalares fazem-no por não conseguir atendimento no centro de saúde ou porque o episódio de doença ocorre fora do horário dos cuidados primários, segundo um inquérito da associação Deco.
A Urgência de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital das Caldas da Rainha, encerrada desde quarta-feira, foi hoje reaberta, anunciou a administração do Centro Hospitalar do Oeste.
As urgências nocturnas de sete especialidades em Lisboa, que desde Setembro eram feitas alternadamente nos hospitais de Santa Maria e São José, estão desde terça-feira disponíveis permanentemente nestas instituições, anunciou a Administração Regional de Saúde (ARS).