Sandro Bernardo terá, a 1 de maio de 2020, agredido a filha de nove anos no sofá e enterrado posteriormente o seu corpo numa zona de mato na serra d’El Rei.
O Tribunal da Relação de Coimbra decidiu reduzir a pena de 18 para nove anos.
Agressão ocorreu após Sandro Bernardo ser transferido para uma nova cela.
Sandro Bernardo foi condenado a 22 anos pelo homicídio qualificado, 18 meses de prisão pela profanação de cadáver, 9 meses de prisão pelo abuso e simulação de perigo e três anos pelo crime de violência doméstica.
“Sandro agiu por ação e Márcia por omissão”, disse o juiz-presidente do Tribunal de Leiria.
Perito não soube precisar hora da morte, mas calculou que menina teria de ter sido socorrida uma a duas horas após as agressões para tentar evitar o óbito.
Coletivo de juízes vai ouvir perito médico no mesmo dia em que estava agendada a leitura.
Apesar de ter sido o pai o responsável pelas agressões que levaram à morte de Valentina, a procuradora considera que a madrasta “nada fez para impedir e não tinha nenhum impedimento”.
O relato de Sandro Bernardo confirma tudo o que foi contado pela madrasta na última sessão do julgamento, incluindo os alegados abusos sexuais de que a criança era vítima.
A criança terá confessado ao pai que o “padrinho”, um amigo da mãe, lhe mexia nas partes íntimas e lhe pedia para mexer nos seus genitais, em troca de passeios de bicicleta e “outras coisas”. Sandro quis saber mais sobre o caso e “começou a bater-lhe porque ela [Valentina] queria encobrir a situação e ele [Sandro]…