Veio cedo para Lisboa e foi continuando sempre a apostar na sua formação. Entrou no grupo Montepio há 44 anos, onde desempenhou e aprendeu um pouco de tudo, até chegar à liderança da Associação Mutualista Montepio Geral, em 2016. Agora foi reeleito para um novo mandato. Fã de José Saramago e de Miguel Torga, gosta de…
Virgílio Lima foi reeleito com 47,98% dos votos. A lista liderada por Pedro Gouveia Alves conseguiu 24,33%, Eugénio Rosa 15,47% e Pedro Corte Real 10,11%.
Na corrida estavam quatro listas: a de continuidade liderada por Virgílio Lima e ainda Pedro Corte Real (lista B), Eugénio Rosa (lista C) e Pedro Gouveia Alves (lista D).
O atual presidente da associação e também recandidato à Mutualista ganha quase 38 mil euros mensais, além do subsídio de refeição e carros.
O atual presidente da Mutualista defende que é necessário estabilidade no grupo para obter bons resultados. Ainda assim, admite que ‘as nuvens que pairavam em cima da instituição já se dissiparam’ e dá como exemplo a captação de poupanças na associação: 70 milhões em 2020 e 100 milhões até outubro.
Associação Mutualista Montepio Geral pediu um adiamento para a apresentação de contas consolidadas, mas prazo termina a 30 de setembro. Para cumprir timing tem de ter convocar AG 15 dias antes.
Esta solução estava a ser trabalhada desde o final do ano passado e tinha como objetivo juntar vários nomes e posições divergentes à atual liderança de Virgílio Lima.
Ainda com Tomás Correia à frente da Mutualista, Virgílio Lima juntou-se a Eugénio Rosa, Carlos Areal e Viriato Monteiro numa tentativa de bloquear listas e assegurar o seu futuro no caso de eleições antecipadas.