Em média, têm sido registados “10 novos casos por semana nas últimas semanas”.
Os professores e especialistas Manuel Carmo Gomes e Tiago Correia abordam a situação atual da pandemia de covid-19, em Portugal, e traçam perspetivas para o futuro.
“Temos de estar atentos à possibilidade do surgimento de uma linhagem que além de fugir aos anticorpos seja mais patogénica”, diz o epidemiologista Carmo Gomes.
Os vírus respiratórios estão a ‘entupir’ as urgências e os tempos de espera aumentam. Esta terça-feira, os doentes urgentes com pulseira amarela esperavam 14 horas para serem atendidos no Santa Maria.
Norma mantém a elegibilidade dos profissionais de saúde com elevado risco de exposição, envolvidos na colheita e processamento de produtos biológicos de casos de infeção.
Comparando com a semana anterior, de acordo com o boletim epidemiológico semanal da DGS, registaram-se menos 1.736 casos de infeção
Na última semana, foram diagnosticados mais 7.340 casos de covid-19 e 46 mortes causadas pelo vírus em Portugal.
Estes dados são estimativos, avisou o INSA, uma vez que o Governo ordenou o cessar do estado de alerta a 01 de outubro.
O surgimento de novas subvariantes da Ómicron ainda é razão para muitas incertezas. Manuel Carmo Gomes diz que é expectável uma nova onda de casos e antevê um eventual regresso das máscaras.
“Não estamos lá ainda, mas o fim está próximo”, considerou o diretor-geral da OMS.
Vírus foi identificado num homem que viajou recentemente para a África Ocidental.
Nas situações de maior vulnerabilidade das pessoas que vivem com doença, ou na prestação de serviços de saúde nas farmácias realizados em gabinete de atendimento personalizado, a ANF recomenda a manutenção do uso de máscara ou viseira”, diz Ema Paulino, presidente da instituição, em declarações à agência Lusa.
Já foram registados, na Europa, um total de 17.897 casos de infeção pelo vírus.
Ainda não há provas de que haja casos de transmissão de pessoas para pessoas, embora os estudos não excluam essa possibilidade.
Alemanha vai exigir teste negativo para visitas a hospitais e lares entre outubro e abril.
Autoridades russas também revelaram que as infeções aumentaram em Moscovo, capital do país: 3.888 casos e nove mortes.
“Entre os 3.750 pacientes, 120 foram hospitalizados e dois morreram”, disse o Ministério da Saúde espanhol.