17 arguidos, entre os quais do ex-ministro Miguel Macedo, vão a julgamento no âmbito do processo Vistos Gold.
O Programa dos Vistos Gold captou um total de 104 milhões de euros de investimento só no mês de março, o que representa um novo máximo desde novembro de 2014.
Portugal captou 89,3 milhões de euros de investimento em fevereiro através da atribuição de 144 vistos gold. Este valor representa mais do dobro em relação ao valor e ao número de autorizações de residência registados no primeiro mês do ano.
António Figueiredo, ex-presidente do Instituto dos Registos e Notariado, foi libertado por ter expirado o prazo máximo de prisão domiciliaria.
Durante o debate instrutório do caso ‘vistos gold’, a procuradora do Departamento Central de Investigação e Ação Penal Susana Figueiredo lançou duras críticas ao caos legal em torno das autorizações de residência para investimento.
O governo aprovou 850 vistos gold em “pouco mais de um mês”, revelou ontem no parlamento o ministro dos Negócios Estrangeiros.
O programa vistos gold rendeu 39 milhões de euros em janeiro, ou seja, menos 38,6 milhões de euros do que no mês anterior. Esta queda é resultado da atribuição de 65 autorizações de residência para investimento (ARI), menos um terço face aos 95 concedidos em dezembro.
O valor total do investimento realizado no quadro dos Vistos Gold, até ao final de 2015, foi de 1,69 mil milhões de euros, revelaram os Serviços de Estrangeiros e Fronteiras (SEF).
Um dos arguidos chineses no caso dos vistos gold vai pedir a abertura de instrução do processo na primeira semana de fevereiro, informou ontem o advogado Paulo Sá Cunha.
Notificação dos arguidos demorou dois meses porque chineses quiseram acusação em mandarim.
Desde a sua criação os Vistos Gold já trouxeram para o país cerca de 1,6 mil milhões de euros, sendo que a aquisição de bens imóveis supera já os 1,5 mil milhões de euros.
Luísa Maia Gonçalves será a nova diretora do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras. Segundo o SOL apurou o atual diretor, António Beça Pereira, vai deixar o cargo que ocupa há menos de um ano – altura em que Manuel Jarmela Palos se demitiu pelo envolvimento no chamado processo Vistos Gold.
Mediadoras garantem que o tempo médio de venda de casas diminuiu em 2015. Já o valor médio praticado manteve-se inalterado.
João Medeiros, o advogado do antigo diretor do SEF (Serviço de Estrangeiros e Fronteiras) disse hoje ao SOL que não vai requerer abertura de instrução no processo do seu cliente. Manuel Palos está acusado de um crime de corrupção passiva e dois de prevaricação no processo que ficou conhecido por ‘Vistos Gold’. João Medeiros defende que…
Até ao ano passado, os salários do antigo presidente do Instituto dos Registos e Notariado (IRN) caíam na sua conta e o dinheiro praticamente não era mexido, acumulando mês após mês valores consideráveis. O que à partida parecia não passar de um pormenor acabou por ser determinante para a investigação ao caso Vistos Gold.
Ficou conhecido como ‘caso vistos gold’, mas há muitos indícios de crime que nada têm a ver com a atribuição irregular de autorizações de residência a estrangeiros que compram imóveis em Portugal. E o ex-ministro da Administração Interna (MAI), Miguel Macedo, acusado por quatro crimes, é um dos 21 arguidos que mais está presente nos…
1 – ANTÓNIO FIGUEIREDO (ex-presidente do Instituto de Registos e Notariado), acusado de receber comissões para agilizar as burocracias legais dos vistos gold
O ex-ministro da Administração Interna foi hoje acusado pelo Ministério Público (MP) de três crimes de prevaricação de titular de cargo político e um crime de tráfico de influência, no âmbito do processo conhecido como “Vistos ‘gold’”.