Elogiado pela ministra da Cultura pelas suas virtudes “humanistas”, o Prémio Camões pode até ser uma atribuição justa pelo perfil de Aguiar e Silva como teórico da literatura mas não deve branquear o seu percurso político, e, particularmente, o ter colaborado na repressão dos estudantes em Coimbra, em 1969, tendo denunciado alguns à PIDE