Zelensky está em Washington para discutir a possibilidade de receber mísseis Tomahawk após o ultimato que Trump apresentou a Putin.
Informação foi confirmada por fonte do Governo português.
O presidente ucraniano assinou uma lei que levou, pela primeira vez desde o início da guerra, milhares de pessoas à rua. Os parceiros europeus também não estão satisfeitos e consideram a decisão um tiro no pé.
“Partilhamos o vosso choque e tristeza neste dia trágico. Todos nós rezamos para que o maior número possível de vidas sejam salvas e desejamos uma rápida recuperação aos feridos”, acrescentou Zelensky.
Os presidentes dos EUA e da Rússia concordaram esta terça-feira com um cessar-fogo de 30 dias no conflito na Ucrânia, embora limitado a ataques contra alvos energéticos e infraestruturas
Presidência finlandesa refere que o encontro terá como tema principal “o apoio da Finlândia à Ucrânia” e “as medidas para pôr fim à guerra de agressão da Rússia”.
“Todos nós queremos um futuro seguro para o nosso povo. Não um cessar-fogo temporário, mas o fim da guerra de uma vez por todas”, diz o líder ucraniano.
Líderes dos 27 Estados-membros da UE necessitam de compreender “como é que podem apoiar ainda mais a Ucrânia” e os “princípios que tem de ser respeitados daqui para a frente”
Acordo entre Washington e Kiev pode melhorar relação entre os dois países.
Volodymyr Zelensky insistiu que é necessário um “plano real, uma posição forte e unidade entre os Estados Unidos da América e a União Europeia”.
As declarações surgem depois de Kiev ter anunciado que Moscovo atacou, durante esta madrugada, a Ucrânia com recurso a um alegado míssil balístico intercontinental.
“Depois de Kazan, ele (António Guterres) quis vir à Ucrânia, mas o presidente não confirmou a sua visita” face ao que Zelensky considerou uma humilhação infligida ao direito internacional em Kazan, afirmou um alto funcionário presidencial ucraniano à AFP, sob condição de anonimato.
“O nosso apoio à Ucrânia não irá enfraquecer”, disse, por sua vez, Olaf Scholz, acrescentando que a Alemanha não aceitará “uma paz ditada pela Rússia”.