Após o cerco, o Congresso voltou ao trabalho para formalizar a vitória de Joe Biden, enquanto os republicanos perdiam a maioria no Senado.
Pelo menos quatro pessoas morreram, esta quarta-feira, na sequência de apoiantes de Donald Trump terem invadido o Capitólio, em Washington, segundo a polícia da capital dos EUA.
Presidente cessante faz questão de sublinhar que discorda “totalmente” do resultado das eleições, mas afirma pela primeira vez que deixará o cargo.
Entre os feridos estão 14 polícias, dois deles em estado grave.
No meio do caos que engoliu Washington houve tiros, foram encontrados artefactos explosivos caseiros, congressistas e senadores fugiram para uma base militar.
A vítima foi assistida pelos bombeiros.
Houve detidos e feridos em confrontos com contra-manifestantes. O Presidente pareceu admitir a derrota, mas voltou atrás rapidamente.
As sondagens falharam de novo nos Estados Unidos. Uns falam na timidez dos apoiantes de Trump, outros dizem que ninguém atende o telemóvel.
Multiplicam-se manifestações para parar ou proteger a contagem de votos. O mundo tem os olhos sobre os swing states, sobretudo a Pensilvânia.
O mundo está concentrado na corrida à Casa Branca, mas dezenas de senadores também defendem os seus lugares. Para já, sabemos que o líder do Senado, Mitch McConnell, foi reeleito.
Os democratas contavam com o voto latino, mas as sondagens à boca de urna mostram que receberam uma percentagem dele inferior ao esperado.
O Presidente estará rodeado pela família e pelos assessores mais próximos. Lá fora, estão cercados por uma vedação extra contra possíveis protestos, com centenas de tropas à espera.
Em Dixville Notch, das primeiras localidades a votar, Biden ganhou por unanimidade. Trump aguarda uma reviravolta, à semelhança de 2016.
Lojistas tapam vitrinas por todo o país, receando motins, e analistas temem gente armada em locais de voto. A covid-19 continua a marcar a campanha, com surtos nos swing states.
Com os EUA na terceira vaga da pandemia, o Presidente pode-se gabar do crescimento do PIB, mas não da situação a nível de saúde pública.
A votação de Amy Coney Barrett para o Supremo Tribunal é o culminar de anos de planeamento republicano para transformar o sistema judicial.
Wilton Gregory, de 73 anos, arcebispo de Washington, é um conhecido crítico de Donald Trump, defensor dos direitos civis e da aproximação da Igreja a pessoas LGBT+.