Fundador do Wikileaks “deixou a prisão de segurança máxima de Belmarsh na manhã de 24 de junho”.
“Continuamos a trabalhar em estreita colaboração para alcançar este resultado”, disse o chefe do Governo da Austrália.
Depois do Supremo Tribunal britânico ter negado na segunda-feira o recurso final de Assange para evitar a extradição para os EUA – onde poderá enfrentar até 175 anos de prisão por 18 acusações de espionagem e conspiração – o fundador do WikiLeaks prepara-se para casar com a sua advogada e mãe dos seus filhos dentro…
Julian Assange, de 50 anos, está desde 2019 na prisão de alta segurança de Belmarsh, em Londres. Antes da detenção, passou sete anos na embaixada do Equador em Londres para evitar a extradição para a Suécia, onde enfrentava acusações de abuso sexual, tendo, em 2019, a justiça sueca deixado “cair” estes crimes.
Estados Unidos acusam fundador da Wikileaks de ter colocado em perigo fontes dos serviços norte-americanos. Assange arrisca condenação de até 175 anos pela justiça dos EUA.
O fundador da Wikileaks está há mais de sete anos sem acesso a cuidados de saúde adequados. “A situação médica é urgente”, consideram mais de 60 médicos.
Caso remonta a 2010, mas foi arquivado em 2017
O fundador do Wikileaks abriu caminho a delações vindas das profundezas do complexo industrial-militar dos EUA, expondo os interrogatórios em Guantanámo, as atrocidades no Iraque e a extensão da vigilância das secretas. Agora, perante acusações de violação na Suécia, enfrenta a possibilidade de ser extaditado e acabar num calabouço norte-americano.
A advogada do fundador do WikiLeaks, Jennifer Robinson, disse este domingo que Assange está preparado para cooperar com as autoridades suecas, caso estas tenham a intenção de o extraditar para os Estados Unidos.
WikiLeaks acusa o Governo equatoriano de retirar o asilo político ao australiano “em violação da lei internacional”
Manning foi detida esta sexta-feira
A organização considera este desaparecimento “estranho”
O fundador da Wikileaks tem estado refugiado na embaixada do Equador em Londres.
Site queria que Julian Assange fosse nomeado embaixador australiano em Washington.
Empresa que contactou com a Wikileaks foi a Cambridge Analytica
O engenheiro da Google despedido por defender num documento interno as desigualdades laborais entre homens e mulheres recebeu uma proposta da Wikileaks.
Mais de 20 mil emails do Presidente francês foram revelados.
A soldado transgénero que em 2010 transferiu milhares de documentos confidenciais para a Wikileaks foi perdoada por Obama.