As declarações do chefe de Estado surgiram depois do ataque russo, a Odessa, durante uma visita de Zelensky e do primeiro ministro da Grécia.
Zelensky queixou-se ainda do abrandamento da ajuda militar ocidental e das sanções contra Moscovo.
Igor Kolomoisky apoiou a candidatura de Volodymyr Zelensky em 2019 e era proprietário da cadeia televisiva onde o Presidente ucraniano se tornou popular devido às suas valências na área do humor.
“Foi uma honra servir o povo ucraniano e trabalhar para o exército durante os últimos 22 meses, o período mais difícil da história moderna da Ucrânia”, sublinhou.
Está agendada para 5 de setembro a abertura da 78.ª sessão da Assembleia-Geral, com o debate geral a acontecer a partir do dia 19 do mesmo mês.
Ucrânia reivindicou ter hasteado a bandeira nacional na Crimeia no Dia da Independência durante uma operação-relâmpago de comandos que desembarcaram durante a noite na península ucraniana anexada pela Rússia em 2014.
“Claro que é uma coisa boa para a Ucrânia. Não temos nada a ver com isso, sabemos quem foi”, disse Volodymyr Zelensky, na primeira reação à presumível morte de Yevgeny Prigozhin.
O Presidente português sentou-se entre os jornalistas a ouvir a conferência de imprensa do homólogo ucraniano, que disse que Portugal apoiou a Ucrânia desde o início da invasão da Rússia e que está ao lado das autoridades ucranianas “na responsabilização” da Rússia pelo crime de agressão.
“Estou certo de que os nossos soldados responderão à Rússia por este ataque terrorista. Responderão de forma tangível”, disse o líder ucraniano.
Zelensky anunciou que foram iniciadas 112 investigações criminais na sequência de uma inspeção efetuada pelos organismos anticorrupção da Ucrânia, os serviços de segurança e o Ministério Público.
Zelensky disse que “todos os sistemas operacionais (anti-aéreos) funcionaram de forma efetiva” mas pediu uma “resposta internacional”.
O decreto, publicado esta sexta-feira na página ‘online’ da Presidência ucraniana, não especifica quais foram as razões.
“Mesmo sem a Rússia, tudo deve ser feito para que possamos usar este corredor (para exportações) no Mar Negro. Não temos medo”, disse o líder ucraniano, através de um comunicado.
Stoltenberg voltou a referir que apenas será feito um convite à Ucrânia para aderir à Aliança “quando os aliados concordarem que as condições estão reunidas”.
Informação foi avançada pelo líder ucraniano no Twitter.
Esta notícia é avançada depois de Zelensky ter presidido uma reunião do Estado-Maior, onde foi informado sobre a evolução da situação no campo de batalha.
Zelensky, que afirmou ter informado os governos da “Europa, América, China, Brasil, Índia, mundo árabe e África” sobre os alegados planos russos, assim como organizações internacionais, alertou para as consequências que uma eventual fuga radioativa terá não só na Ucrânia.
“A evacuação continua. Sob fogo! A artilharia russa continua a disparar, sem que nada importe. Selvagens”, disse o Presidente da Ucrânia.
“A Rússia não pode ganhar esta guerra”, sublinhou o primeiro-ministro português.