O plano para destruir as construções energéticas traçado pelo Presidente da Rússia continua em marcha. Depois dos ataques de ontem, com drones de origem iraniana, a Ucrânia voltou a ser bombardeada nas suas infraestruturas elétricas, afastando cada vez mais a hipótese de negociar paz com a Rússia.
O compromisso militar foi assinado na passada segunda-feira entre os Presidentes da Bielorrússia, Alexander Lukashenko, e da Rússia, Vladimir Putin, numa reunião seguida de repetidas condenações por parte da Ucrânia, que nega a ameaça de que Minsk diz ser alvo.
O texto declara “o atual regime russo como terrorista”, condena os “designados referendos” sobre a anexação de quatro regiões da Ucrânia (Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporijia), e insta que estes “devem ser considerados nulos” e “sem qualquer efeito legal ou político”.
Segundo a vice-ministra da Defesa ucraniana, a Rússia disparou 83 mísseis, dos quais 43 foram abatidos.
O Presidente da Ucrânia disse que o país está a “lidar com terroristas” e que estes tem “dois alvos” a atingir: instalações de energia e pessoas.
Autoridades ucranianas acusaram a Rússia de tentar “semear o medo” com novas ofensivas e de fazer “chantagem nuclear”.
“A Ucrânia não negociará com a Rússia enquanto Putin for o presidente da Federação Russa. Negociaremos com um novo Presidente”, afirmou Zelensky.
A região tem sido alvo de uma forte contraofensiva ucraniana.
Visita da Presidente da Comissão Europeia decorre ao mesmo tempo que o encontro entre os presidentes russo e chinês, Vladimir Putin e Xi Jinping, respetivamente, no Uzbequistão, na sequência de uma cimeira regional da Organização de Cooperação de Xangai (SCO), considerada como uma “alternativa” às potências ocidentais.
Depois da reconquista das forças ucranianas da cidade de Izium, o Presidente Zelensky fez uma visita para elogiar o exército.
Acidente está agora a ser investigado pelas autoridades
“O objetivo é acabar com a agressão e levar os perpetradores à justiça”, escreveu o líder ucraniano, através do Twitter, acrescentando que foi o “primeiro líder estrangeiro” a falar com Liz Truss após ter sido confirmada como primeira-ministra.
Para o Presidente da Ucrânia, os vistos de entrada na UE só sejam concedidos aos russos perseguidos pelas suas posições políticas, aos que procuram asilo ou àqueles que defendem a paz.
A União Europeia condenou o ataque russo que fez pelo menos 25 vítimas mortais.
Duas das 25 vítimas mortais eram menores.
Autoridades ucranianas temem ataques por parte de Moscovo no mesmo dia em que se celebra o 31.º aniversário da independência.
“Acabo de ser informado de um ataque de mísseis russo a uma estação ferroviária na região de Dnipropetrovsk (…). Pelo menos 15 pessoas morreram e cerca de 50 ficaram feridas”, disse Zelensky, no início do seu discurso na reunião do Conselho de Segurança da ONU.
Pedido foi feito durante a reunião que Volodymyr Zelensky manteve em Kiev com o ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal.