O Governo de Atenas deverá falhar o prazo acordado com o Eurogrupo para o envio de um documento com a lista de reformas a propor em contrapartida pela extensão do empréstimo da troika.
O Presidente francês, François Hollande, afirmou hoje que a Grécia “está na zona euro” e “deve permanecer na zona euro”, enquanto o país prossegue as difíceis negociações com as instâncias europeias para o financiamento da sua dívida.
O governo grego afirmou hoje que a reunião do Eurogrupo de sexta-feira “deixará ver quem quer uma solução e quem não quer”, depois de Berlim ter recusado o pedido de Atenas para uma extensão do acordo de empréstimo.
A Grécia vai iniciar na segunda-feira difíceis negociações com o Eurogrupo de forma a chegar a um acordo com os seus credores e a viabilizar a forma de pagamento dos 240 mil milhões de euros do resgate internacional ao país.
O abandono da moeda única por um dos países da Zona Euro passou de um tabu em conversas de corredor para um tópico de discussão aberta na política europeia. No caso da Grécia, que está a contestar as metas orçamentais exigidas pela troika, já há uma expressão para lidar com o tema: Grexit.
O Governo grego rejeitou hoje entusiasmos prematuros relativamente às negociações da Grécia com a zona euro, que se desenrolam sobre “uma forte pressão”, afirmou o porta-voz do Governo.
O ministro alemão das Finanças, Wolfgang Schäuble, declarou esta terça-feira à margem da cimeira do G20 em Istambul, na Turquia, que está posta de parte a hipótese de um novo acordo entre os parceiros europeus e o Governo grego na reunião desta semana do Eurogrupo.
O primeiro-ministro austríaco Werner Faymann, social democrata, considera que a posição do novo Governo da Grécia face ao problema da dívida deve ser levada em consideração pelos parceiros europeus.
O recém-eleito primeiro-ministro grego Alexis Tsipras, líder da coligação Syriza-Gregos Independentes, apresentou este domingo no Parlamento de Atenas o novo programa de Governo, reiterando o cumprimento das promessas que conduziram a esquerda a uma vitória eleitoral histórica a 25 de Janeiro.
O Banco Central Europeu (BCE) anunciou hoje que deixa de aceitar títulos de dívida pública grega nas suas operações de refinanciamento, avançou a agência espanhola Efe.
A taxa de desemprego estimada para a zona euro em Dezembro de 2014 é de 11,4%, a mais baixa registada desde Agosto de 2012, segundo os dados hoje divulgados pelo Eurostat.
O líder do Syriza, Alexis Tsipras, assumiu esta segunda-feira a chefia do Executivo helénico, um dia após a vitória inédita da esquerda radical nas legislativas gregas.
Um triunfo quase absoluto. Com 99,5% dos votos contados, o partido de esquerda radical Syriza venceu as eleições legislativas gregas de domingo com 36,35% dos escrutínios, alcançando 149 em 300 mandatos no Parlamento.
O primeiro-ministro britânico foi o primeiro grande líder da União Europeia a comentar as eleições gregas. Na sua conta oficial no Twitter, David Cameron escreveu que “a votação da Grécia vai aumentar a incerteza económica na Europa”.
O presidente do Bundesbank, banco central alemão, Jens Weidmann, considerou hoje que a economia da Grécia continua a precisar de apoio externo e disse que esse apoio só se justifica quando “se respeitam os acordos”.
O líder do Syriza, Alexis Tsipras, grande vencedor das eleições legislativas gregas deste domingo, proferiu esta noite o seu discurso de vitória, decretando o fim da austeridade.
Num comunicado divulgado já depois de conhecidas as sondagens que dão uma vitória inequívoca ao Syriza, o PSD relembra o compromisso – “em particular no seio da zona euro” – de concretizar, “em conjunto, uma política restauradora da confiança interna e internacional” que responda aos “anseios dos cidadãos sem pôr em causa os alicerces e…