A ACEA estimava, antes da pandemia, uma queda de 2% do mercado em 2020, após seis anos consecutivos de crescimento. Agora, as previsões apontam para uma queda histórica de 25% no total do ano.
A taxa de inflação anual recuou em agosto para um valor negativo de 0,2% na zona euro e desceu para os 0,4% na UE, divulgou esta quinta-feira o Eurostat. É a primeira vez em quatro anos que os países do euro têm inflação negativa.
Em julho, as exportações na zona euro para países terceiros recuaram 10,4% para os 185,2 mil milhões de euros e as importações pela zona euro recuaram 14,3% para os 157,3 mil milhões de euros.
No conjunto da União Europeia (UE), a produção na construção caiu, no segundo trimestre, 12% face ao mesmo período de 2019, devido às quedas na construção de edifícios (-12,5%) e engenharia civil (-9,4%).
Face a junho de 2019, Portugal registou o maior recuo (-14,8%), seguindo-se a Alemanha e Espanha (-14,1% cada), e a Itália (-13,7%), tendo havido apenas uma subida, na Irlanda, de 4,5%.
Este é o valor mais elevado de 2015. No caso de Portugal, verificou-se um défice orçamental de 1,1% do PIB no primeiro trimestre de 2020, contra um excedente de 0,2% no mesmo período de 2019.
No primeiro trimestre de 2020, Portugal é o terceiro Estado-membro com maior dívida pública (de 120% do PIB), só ficando atrás da Grécia (176,7%) e de Itália (137,6%). Seguiram-se a Bélgica (104,4%) e a França (101,2%).
Na UE, o excedente da balança comercial externa de bens em maio fixou-se nos 7,1 mil milhões de euros, menos de metade dos 18,6 mil milhões de euros contabilizados no mesmo mês de 2019.
Em Portugal, as vendas a retalho recuperaram 13,1% em maio, face a abril, mas registam uma queda de 12,7% em comparação com o mesmo mês de 2019, divulgou esta segunda-feira o Eurostat.
Fundo Monetário Internacional tem revisão mais negativa face aos números divulgados em abril.
Em Portugal, a taxa de inflação negativa agravou-se, situando-se nos -0,6% face aos -0,1% de abril, sendo que em maio de 2019 era de 0,3%, anunciou esta quarta-feira o Eurostat.
Em Portugal, o indicador diminuiu 13,2% na variação homóloga e 7,2% face a março.
No caso de Portugal, a OCDE estima que a economia portuguesa possa cair 11,3% em 2020 e que o desemprego aumente para 13%, se houver uma segunda onda de contágios, antecipando uma retoma lenta e que podem ser necessárias medidas de apoio adicionais.
Recuo na economia da zona euro é o maior desde 1995. Entre janeiro e março, a economia portuguesa contraiu 2,3%, em comparação com os primeiros três meses de 2019.
Neste período, foi registada uma quebra de 22% em Portugal (acima da média da zona euro e UE).
Na zona euro, a taxa de desemprego subiu face aos 7,1% de março, mas ficou abaixo dos 7,6%, registados em abril de 2019. Na UE, os 6,6% de abril ficam acima dos 6,4% de março, mas são inferiores aos 6,8% do mesmo mês do ano anterior.
Esta é a segunda maior queda trimestral desde a crise financeira de 2008. O declínio da atividade em relação ao último trimestre de 2019 foi particularmente severo em França (-5,8%) e Itália (-4,7%).
De acordo com o Eurostat, a produção na construção caiu na zona euro 15,4% em termos homólogos e 13,4% na UE, devido à pandemia de covid-19. Quebra em Portugal abaixo da média europeia.