Apesar da economia “mais resiliente”, responsável da Comissão Europeia diz que Portugal “não escapa ao restante panorama” de recessão dos países da zona euro e da UE, e admite que Bruxelas prevê uma “situação complicada” no país.
Christine Lagarde alertou esta quinta-feira que a degradação da economia deve ter “um efeito negativo” na inflação “durante os próximos meses”.
As medidas de confinamento introduzidas em março devido à covid-19 lançaram, por outro lado, uma vaga de pedidos de subsídio de desemprego, diz Eurostat.
Esta é a maior quebra em cadeia desde 1995. Na comparação homóloga, este é o maior recuo desde o terceiro trimestre de 2009, tanto na UE, como na zona euro.
Até março deste ano, o mínimo histórico do índice PMI da Markit, de 36,2 pontos, tinha sido registado em fevereiro de 2009, no pico da da crise financeira mundial. Em abril caiu para os 13,5 pontos.
Economistas traçam quadro pessimista para a crise económica resultante da pandemia covid-19. E será pior para os países periféricos, como Itália e Portugal.
Desemprego cai uma décima na zona euro para 7,5%. Itália e Lituânia obtiveram as maiores descidas.
Estimativas apontam subida de uma décima em relação aos números divulgados em setembro.
Ex-presidente do BCE alerta que “podemos vir a ter uma nova crise no futuro” caso não sejam respeitadas as regras europeias de controlo orçamental.
Crescimento mantém-se estável mas volta a desacelerar
Indicador coloca Portugal a recuperar pelo quinto mês consecutivo
Desempenho português destaca-se pela positiva entre as previsões pessimistas da Comissão para o resto da Zona Euro que é revista em baixa
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“O impacto direto de uma nova escalada de tensões pode ser considerável”