Vidas



  • Não matem o Carnaval

    Foi um Carnaval estranho este que passou. Nas ruas da cidade não havia a agitação habitual para uma terça-feira, mas também não se ficava com a ideia que fosse feriado.


  • Puro Vício…

    Há bares e discotecas que nos acrescentam algo para a vida. São aqueles que elegemos como os nossos espaços favoritos e onde sabemos que encontramos quem queremos encontrar ou que nos permitem isolar do mundo.


  • Casamentos gay

    Há não muitos anos, o casamento era visto como algo conservador e os casais fugiam dele como o diabo foge da cruz. O casamento era associado, por uma larga franja de jovens, ao passado em que as mulheres não tinham direitos e eram vistas como um ser de segunda, estando sujeitas aos caprichos dos maridos.


  • Matinés

    Quando iniciei a minha actividade ‘discotequeira’ comecei pelas matinés do Rock Rendez-Vouz e do Browns. A primeira discoteca foi palco das grandes bandas portuguesas dos anos 80 e à tarde tinha mais gente do que à noite.


  • Aumenta a criminalidade violenta

    Portugal era e ainda é visto como um dos países mais seguros para se viver, mas nos últimos tempos a situação tem vindo a piorar e se não fosse a crise económica já se teriam acendido as luzes vermelhas de alerta.


  • Mortes…

    Há uns bons anos acompanhei responsáveis da área da segurança de espectáculos de diversão nocturna e vi coisas que me assustaram.


  • Lance Armstrong era o melhor

    Ponto prévio: é óbvio que não defendo o doping no desporto. Posto isto, digo que acho um enorme disparate o que tem sido dito e feito nos últimos tempos no mundo do ciclismo.


  • Bengaleiros

    Em tempos de vacas magras alguns pormenores acabam por ditar a diferença no que à animação nocturna diz respeito. Apertados por terem menos receitas, alguns donos de discotecas e bares acabam por descurar aspectos que podem ser fatais.


  • Sushi…

    Há uns anos entrei numa festa onde a ementa incluía sushi e em que os presentes faziam muitos risinhos envergonhados à volta da mesa. Como não era, nem sou, fã de tais iguarias levei algum tempo até perceber as razões de tantos sorrisos ‘encapotados’.


  • Cães danados

    Somos, indiscutivelmente, um país que adora novelas. Uma rapariga com voz ‘sei lá’, aparece num vídeo a falar dos seus desejos para 2013 e diz que adorava comprar uma mala Chanel e cai o Carmo e a Trindade no mundo da net.


  • Os pobres que paguem a crise…

    Portugal é um país encantador. Tem praias fantásticas, cidades lindíssimas, um clima maravilhoso e uma história de conquista e de descoberta de outros mundos.


  • After hours

    Os after hours tiveram o seu auge no final da década de 90. Muitos dos convivas que andavam a percorrer todas as capelinhas gostavam de terminar a noite quando o sol já tinha aparecido e encontravam-se todos num ritual que era uma espécie de ‘O último copo’.


  • Eleições ‘à la carte’

    Quando em Portugal se decidiu realizar um segundo Referendo sobre a legalização do aborto, vulgo Interrupção Voluntária da Gravidez, em 2007, estranhei.


  • Tardios

    Desde que as discotecas se massificaram quase nenhuma conseguiu atrair público para o início da noite. Os portugueses gostam de jantar tarde e de ir a um bar antes de rumarem à sua discoteca de eleição.


  • O poder do medo

    O mundo do futebol português lançou duas tiradas que ficaram célebres: numa, um árbitro dizia «desde que vi um porco a andar de bicicleta, já acredito em tudo»; a outra foi do presidente de um clube que afirmou: «O que é verdade hoje, pode ser mentira amanhã».


  • Euforia

    Há dias fui a uma discoteca e não queria acreditar no que via. Centenas e centenas de miúdos disputavam, o melhor que podiam, um pedaço de chão onde conseguissem manter os pés em terra firme.


  • Os eleitos

    Tradicionalmente a comunicação social, nesta altura, elege as figuras e os acontecimentos do ano. Nas redacções há quem se empolgue mais com esta ou aquela escolha e, muitas vezes, os ânimos aquecem bastante.


  • Mais chefes do que índios

    No retrato do país que apresentamos, com base nos Censos de 2001-2011, há um dado que revela bem o rumo que Portugal seguiu nos últimos 35 anos.