Vidas



  • Matar o árbitro

    O caso ocorreu na civilizada e rica Holanda e tem merecido pequenas notícias na imprensa mundial. Num jogo de futebol entre miúdos de 15 e 16 anos, um fiscal de linha, vulgo árbitro assistente, foi espancado até à morte.


  • Recordações

    Escolher uma cidade, um país, um restaurante ou uma discoteca, às vezes, não é nada fácil, como me contavam há dias alguns amigos.


  • ‘Vendedor em loja’: profissão de alto risco

    Segundo o último Censos realizado em Portugal, a profissão que ocupa mais pessoas é a de ‘vendedor em loja’. Há muito que o sector terciário conquistou o seu espaço, mas numa altura de crise gravíssima este facto complica ainda mais as contas dos portugueses.


  • Paris

    Há umas semanas revisitei Paris e alguns dos seus lugares emblemáticos. Nas ruas, museus, restaurantes ou bares, cada vez mais se ouve falar português com sotaque brasileiro.


  • Polícia de choque

    Enquanto assistia na televisão ao apedrejamento ao Corpo de Intervenção em frente à Assembleia da República, no dia da greve geral, não pude deixar de pensar noutras manifestações de outros tempos: das vezes que tivemos de correr mais do que lebres nos concertos no Dramático de Cascais, sempre que alguém atirava um ‘balão’ na direcção…


  • Sexo, espiões, militares e políticos

    Está encontrado o enredo do filme do século e que muita tinta irá fazer correr por esse mundo fora. Apesar dos dados disponíveis serem todos os dias ultrapassados, uma certeza há: sexo, espiões, militares e políticos é uma mistura explosiva cujo alcance ninguém consegue prever.


  • Brincar com o racismo

    Quando há cerca de um ano rebentou o ‘escândalo’ do racismo no campeonato inglês de futebol, pensei que se estava a dar um tiro no pé.


  • A força dos bufos

    Os desportistas são dos profissionais mais controlados a nível mundial. Alguns, até quando vão de férias, são obrigados a comunicar o seu paradeiro, pois os organismos anti-dopagem podem querer fazer um controlo ‘surpresa’. Sempre achei essas exigências absurdas, atendendo a que no exercício da sua actividade são constantemente analisados.


  • O regresso à terra

    Quando os milhões de Bruxelas chegavam às carradas, Portugal vivia uma euforia colectiva. Havia cursos para todos os gostos e feitios, financiados pela União Europeia, a bolsa criava novos-ricos a cada instante e aqueles que beneficiavam com essas regras do jogo faziam questão de ostentar o seu sucesso.


  • A defesa do miserabilismo

    As comemorações do 5 de Outubro em anos anteriores tiveram tanta adesão como, por exemplo, os festejos do 1 de Dezembro. Tirando os representantes da Nação, além de uns tantos fervorosos republicanos, pouco mais se via na Praça do Município em Lisboa.


  • Um Governo masoquista

    O país parece estar à beira do abismo e todos os dias há quem queira dar um passo em frente. Não sei se há memória de se viver um período semelhante nos últimos quarenta anos, mas não me recordo de tantas classes sociais estarem unidas contra um Governo.


  • Tristes famosos

    Dos vários convites electrónicos que me chegam para as mais variadas festas, uns há que me chamam a atenção: são aqueles que trazem uma lista de supostas figuras públicas.


  • Guerras entre amigos

    A crise europeia, cujo fim não tem data marcada, poderá descambar numa guerra diferente de todas as que ocorreram na Europa.


  • Os gritos dos fundamentalistas

    A liberdade de expressão sempre foi um dos valores sagrados dos países democráticos. Independentemente dos credos religiosos, políticos, clubísticos ou de outra natureza qualquer, a democracia caracteriza-se por isso mesmo: cada um pode pensar como muito bem entender, desde que, obviamente, não ponha em causa o sistema vigente.


  • Os pobres ficarão mais pobres

    António Barreto em entrevista ao SOL, na semana passada, fez uma análise bastante clara da crise. Se o país decidir fazer tábua rasa do acordo com a troika, quem ficará em maus lençóis são as classes mais desfavorecidas.


  • Roubo e oferta

    A noite não estava muito quente, nem as almas muito agitadas. As conversas iam-se sucedendo a bom ritmo, uns poucos dançavam, outros ‘miravam’ e os empregados procuravam fazer o seu trabalho.


  • Os complexos do tempo da outra senhora

    Há dias, um amigo que navega entre o Bloco de Esquerda e o PCP, comentava, depois de desafiado, a sua experiência de docente do ensino secundário.


  • Uns safam-se…

    Durante muitos anos, o T-Clube no Algarve viveu com um problema de difícil gestão. No Inverno era frequentado pela pequena e média burguesia local e quando chegava ao Verão esses clientes reclamavam porque perdiam os seus direitos.