Vidas

Já não sentia aquele cheiro há uns bons 10 anos. Por vezes, a vida tem coisas inexplicáveis… Sendo uma cidade deslumbrante, uma ausência tão prolongada não faz qualquer sentido.

Portugal é um país curioso. Sendo pequeno, gosta, por vezes, de se armar em grande.

A história mostra-nos que há malefícios que, quando surgem, dificilmente desaparecem.

Durante a década de 60 do século passado, o país assistiu a um fluxo de emigração em massa.

As noites de natal e de passagem de ano são grandes momentos para as operadoras telefónicas.

Ao ler alguns textos sobre a forma como a sociedade americana está a viver o momento, percebe-se que o mundo dito civilizado irá alterar, quase de forma radical, a sua forma de vida.

Este fim-de-semana será um dos piores do ano para muito boa gente. Restaurantes fechados, transportes públicos reduzidos ao mínimo, lojas e cinemas, além de outros antros do consumo, encerrados.

A política americana, à semelhança de muitas outras, gosta de dar ao mundo histórias verdadeiramente hilariantes.

Não sei se alguma vez tinha assistido a um espectáculo semelhante, mas estou em crer que não.

Ao longo das últimas décadas, a maioria dos países olhava para a Europa com admiração e até alguma inveja.

A indústria da noite sofreu, ao longo dos anos, um forte revés com as chamadas operações stop.

Há uns anos, assisti a um fenómeno de alguma histeria nacional aquando de uma greve geral.

É comum dizer-se que o povo português, ao contrário do italiano e afins, não permite que a máfia se instale no país. Como somos um país de alcoviteiras, é difícil alguém impor a sua força sem que seja denunciado.

os donos de bares e discotecas do bairro alto têm razões para estar contentes. A Câmara Municipal de Lisboa decidiu que as lojas-mercearia – que faziam concorrência, dita desleal – são obrigadas a encerrar às 20h00.

Foi uma noite memorável para os amantes da bola. Portugal conseguiu, à bela maneira lusitana, apurar-se para a fase final do Campeonato Europeu no último jogo.

A chuva caia impiedosamente e o bairro alto sentia nas ruas o desconsolo de ver a multidão fugir para outras paragens.

O Natal aproxima-se e os avisos à navegação para que se gaste pouco contrastam com os apelos dos lojistas, que esperam receber um verdadeiro milagre natalício com a corrida dos clientes às suas lojas.