Vidas

Quando no domingo me dirigi à assembleia de voto fiquei a pensar no país que somos. Nas quatro mesas abertas para os votantes, as que tinham mais gente, claramente, eram as das pessoas idosas. Algumas moviam-se com dificuldade, outras aparentavam um ar triste. Apesar de irem exercer um direito que num passado não muito distante…

Não raras vezes, lembro-me da música do maior génio que Portugal teve, no que ao som diz respeito: António Variações. Cantava ele que só estava bem onde não estava. Nas últimas semanas passei por duas festas que retratam bem a música de Variações. Numa, a música estava óptima, havia espaço para toda gente dançar ou…

Não sei se foi do Verão, mas nas últimas semanas sempre que venho para o jornal não encontro uma série de figuras que costumava ver nos semáforos por onde passo. Disfarçados de ‘vendedores’ da Cais, cruzava-me com um sem número de cidadãos do Leste europeu que pediam de uma forma mais ou menos agressiva que…

Quando a 16 de Setembro de 2006 o SOL apareceu nas bancas, a palavra crise não se tinha generalizado. A taxa de desemprego podia ser considerável – é-o sempre para quem não tem emprego –, mas estava-se longe de se imaginar que sete anos depois atingisse os níveis que atingiu.

A noite, regra geral, é um belo retrato da mentalidade portuguesa. As pessoas não gostam de pensar pela cabeça delas e preferem juntar-se ao rebanho.

A época da silly season guardou para o fim a melhor história. A primeira vez que ma contaram não quis acreditar, até porque pensei tratar-se de uma brincadeira.

A Grécia, esse sinónimo máximo da crise europeia, decidiu esta semana que os produtos que passam o prazo de validade podem ser comercializados, a preços mais baixos e em prateleiras assinaladas, desde que não representem uma ameaça para a saúde.

Portugal está na moda e é preciso aproveitar a onda. OBairro Alto, em Lisboa, e a Rua Galeria de Paris, no Porto, são dois bons exemplos.

O cenário era familiar. Duas amigas falavam com dois rapazes, enquanto um deles tentava aproximar-se o mais possível de uma delas.

Há uns anos largos, quando entrevistei José Mourinho em Londres, o treinador do Chelsea explicava um pouco do funcionamento da sua equipa.

Este ano, a moda das sunset parties alastrou-se a todo o Algarve e, por isso, muitos banhistas foram obrigados a consumir o que não queriam.

Há uns anos contavam-se duas histórias nas redacções dos jornais que ilustram como o mundo mudou…

Nos tempos que correm sente-se que uma corrente ganha força. Na televisão, nos jornais e, sobretudo, nas redes sociais, o miserabilismo parece crescer cegamente.

O Verão é uma época bem divertida, no que à noite diz respeito. Os armários ficam mais leves e as calças vermelhas e amarelas saem das gavetas cheias de vincos, algumas com cheiro a naftalina.

Há fenómenos que ultrapassam todas as expectativas e que são, por isso mesmo, de difícil compreensão.

Faz agora um ano que o Metro do Aeroporto abriu portas, razão pela qual se fizeram várias reportagens com os taxistas a queixarem-se que perderam muitos clientes.

O primeiro grande festival a que assisti foi em 1982 e ainda não tinha idade para votar. Para lá chegar, eu e um amigo, passámos por uma verdadeira aventura.

Nos últimos tempos têm surgido, com muita frequência, relatos de famílias que se separam no papel, mas que na vida real são obrigadas a manter-se juntas.