na sequência da reportagem, o actual titular de belém reagiu, afirmando: «façam todas as investigações que quiserem, publiquem tudo que depois do dia 23 talvez eu possa ler». uma resposta que revela uma «arrogância que não favorece a transparência democrática», acusa manuel alegre.
o candidato presidencial apoiado pelo ps e pelo bloco de esquerda falava num almoço-comício, em fornos de algodres, numa acção de campanha que voltou a contar com a presença do líder parlamentar do ps. francisco assis retornou à campanha presidencial de alegre para defender que o «governo tem feito tudo o que pode para evitar a entrada do fmi». «por isso tivemos que tomar muitas medidas que não são do nosso agrado», sublinhou o dirigente socialista, acrescentando que a acção do governo é «muitas vezes incompreendida».
o líder da bancada do ps, o primeiro dirigente do partido a surgir por duas vezes na campanha, defendeu também que é «essencial que o ps se mobilize» para as presidenciais, mas recusou que os socialistas não estejam ao lado de alegre: «o ps está mobilizado. aqueles que insinuavam, no início da semana, que o ps não estava aqui presente, aqui está a resposta».