o partido que é ‘a barriga de aluguer’ do candidato presidencial madeirense cortou relações com o ideólogo da candidatura presidencial, joão paulo gomes, obrigando-o a entregar as chaves da sede no funchal, porque teme infiltrações deste militante socialista no pnd e a tentativa de controlo do aparelho.
josé manuel coelho, a quem os madeirenses deram o segundo lugar na madeira no último escrutínio eleitoral, está agora numa encruzilhada em nome da «gratidão».
apesar de não querer abrir muito o jogo, dá a entender, em declarações ao sol, que pode criar um partido próprio, voltando ao terreno para angariar as assinaturas necessárias dos cidadãos.
está ainda a pensar convidar figuras de destaque regional como raimundo quintal, helena jardim, gaudêncio figueira e outras para prestigiar a lista, sendo-lhe indiferente ser o cabeça de lista ou não.
além disso, vai também sondar os pequenos partidos do continente (psn, pda e outros), alguns de certa forma desactivados da política activa, para o apoiarem neste combate.
se romper com «os amigos do pnd», não teme perder a imunidade parlamentar e ser chamado a tribunal, reafirmando o lema aprendido nos bombeiros voluntários: «aquele que avança quando todos recuam».
conciliação difícil
o dirigente do pnd gil canha «dá carta branca a josé manuel coelho para a plataforma de esquerda» e deixa a seu cargo a liderança dessa luta. «o partido analisará as condições propostas pela missiva».
