o psd afirma que se congratula em «apoiar as iniciativas empreendidas a nível da união europeia, destinadas a melhorar a economia e a competitividade» do país.
porém, revela «preocupação» face às medidas anunciadas a 11 de março por reflectirem «a continuada incapacidade do governo para implementar um programa coerente, credível e sustentável das reformas estruturais que visam a consolidação fiscal, a redução da dívida pública e o crescimento económico, apesar de estar no poder há mais de seis anos».
além disso, defende o psd, o anúncio das medidas surgiu como reacção a «pressões externas» em vez de surgir no seio interno através da sua própria vontade. para os sociais-democratas, o governo «evitou negociações prévias com as partes interessadas, ao mesmo tempo negligenciando as práticas estabelecidas e os procedimentos democráticos».
no final do comunicado emitido apenas em inglês, o partido defende «uma ampla coligação de mudança» como única forma de legitimar as medidas de austeridade.
