«A actividade de capital de risco implica a assunção de riscos por parte dos Fundos de Capital de Risco em conjunto com os promotores. Esta actividade não é alheia à maior crise internacional dos últimos 80 anos. Neste contexto recessivo, a Parkalgar conseguiu, no seu primeiro ano de actividade, uma taxa de ocupação do autódromo de cerca de 90%, com especial ênfase na época baixa, contribuindo desta forma para a redução da sazonalidade do turismo no Algarve e consequente aumento das receitas turísticas internacionais. A evolução desta participada, no que se refere à actividade que justificou o nosso investimento é positiva, num contexto altamente desfavorável, tendo sido penalizada pela redução do financiamento que estava previsto suportar o projecto, decorrente da componente imobiliária e turística da operação» – afirmou.
Apesar de não ter um representante formal na Parkalgar desde Maio de 2009, Cubal de Almeida faz questão de «reiterar a sua confiança na administração da Parkalgar» – reduzida actualmente a dois fundadores: José Niza e Paulo Pinheiro.
Apesar da confiança, o certo é que a Parkalgar também não tem pago a devida comissão de acompanhamento à AICEP Capital e ao Turismo Capital, pelo acompanhamento do investimento realizado: 12.500 euros relativos a 2009 e 25.000 euros de 2010. Segundo Rui Valente, «existe, contudo, uma proposta de pagamento do montante em dívida durante o 1.º semestre de 2011».