o antigo chefe de estado considera ainda que há duas vias para enfrentar os desafios: a via da decadência, em que não se arrisca, e «semear com incerteza o aproveitamento de novas oportunidades». para ramalho eanes, deve ser esta última via que os países lusófonos devem seguir.
na sexta e última conferência organizada pelo sol no seguimento do estudo desafios de portugal nos alvores do século xxi – preparado pelo economista ernâni lopes, falecido em dezembro passado – vão ainda tomar a palavra representantes dos três países e de algumas das empresas portuguesas com maior expressão nesses mercados.
depois de ricardo salgado e antónio ramalho eanes, ex-presidente da república portuguesa, falam o antigo presidente do brasil, fernando henrique cardoso; o sócio-gerente da saer, josé poças esteves; carlos feijó, ministro de estado e chefe da casa civil do presidente de angola; o presidente da edp, antónio mexia; o ceo da portugal telecom, zeinal bava. o encerramento da conferência, que decorre esta sexta no hotel tivoli, cabe ao ministro dos negócios estrangeiros luís amado.