Louçã quer monopólio do Estado nas águas

À entrada do edifício da Valorsul em Loures, uma placa assinala a data da inauguração, feita na presença do ministro do Ambiente… José Sócrates Pinto de Sousa. Já à saída, Francisco Louçã não se esqueceu do primeiro-ministro.

e também neste capítulo, juntou ps e psd num bloco central – o que quer privatizar as águas e, que por arrasto, chegará ao tratamento de resíduos. o bloco de esquerda é contra. o sector deve ser um monopólio do estado: «nenhum país da europa, excepto a inglaterra, privatizou as águas».

no segundo dia de campanha, francisco louçã esteve na empresa que trata os resíduos de 19 municípios da região da grande lisboa e oeste. são duas mil toneladas de lixo por dia, queimados na central da valorsul, que produzem energia capaz de fornecer 150 mil casas.

«o sistema de resíduos hoje é tão integrado que permite fornecer energia a duas cidades de coimbra», diria no final da visita o dirigente bloquista, defendendo que este deve ser um sector de monopólio público, dado que exige «respeito pela população e melhores critérios tecnológicos». louçã sustente que se as águas de portugal fossem privatizadas, o tratamento de resíduos seria o passo seguinte. «é neste tipo de decisões que se fazem opções sobre o futuro», defendeu o dirigente bloquista.

susete.francisco@sol.pt