‘As pessoas não podem votar contra si próprias’ afirma Louçã

«Sócrates e Passos vão ver se chove, não queremos voltar ao século XIX». Foi ao som deste slogan que Francisco Louçã e José Manuel Pureza percorreram hoje a baixa de Coimbra. Num distrito onde a eleição do líder parlamentar do BE é incerta – as sondagens apontam para a perda do deputado do Bloco –…

com poucas pessoas na rua, foi uma
arruada ‘tímida’, com pouco do «contacto directo» em que os
bloquistas apostam agora para convencer abstencionistas, indecisos e
socialistas descontentes. mas houve quem se dirigisse à rua ferreira
borges propositadamente para falar com os responsáveis do be – foi
o caso de um grupo de trabalhadores da crh, uma empresa de trabalho
temporário que declarou insolvência, por dívidas à segurança
social e ao fisco, atirando quase 3000 pessoas para o desemprego.
«mais uma falência fraudulenta», apontou louçã.

já em declarações aos jornalistas, o
dirigente bloquista manifestou-se confiante nos resultados do partido
em coimbra, defendendo que o objectivo está para lá da manutenção
de pureza na assembleia da república, passando pelo «reforço» da
votação. louçã avançou uma razão para isso: «as pessoas não
podem votar contra si próprias, não podem votar para cortar a
pensão dos pais». o apelo ao voto foi claramente dirigido. o be
pede o voto dos «socialistas desiludidos, das pessoas que estão
indecisas ou que se abstém».