Está neste país desde o início do ano, como trade manager na Refriango, um grupo angolano de bebidas e distribuição. Emigrar «foi uma questão de timing e oportunidade». Em Portugal, trabalhava na Refrige Coca-Cola, onde era responsável comercial pela área de Supermercados e Discounts.
«A proposta surgiu e era bastante apetecível, quer a nível financeiro, quer a nível de desenvolvimento profissional». O gestor admite que Luanda é uma cidade «difícil em alguns aspectos» e que há muitas diferenças a nível social.
Mas, depois da fase de adaptação, «começa-se a desfrutar do que há de bom» e a participar num mercado com uma dinâmica «desafiante». Quanto a um regresso, só a longo prazo.
«Dificilmente teria a possibilidade de regressar para uma função semelhante ou superior. A experiência internacional não é valorizada como aumento de know-how quando se vem para Angola».