Faltava essa etapa para concluir a licenciatura em Jornalismo na Universidade de Coimbra e decidiu concorrer à vaga disponível fora do país.
«A ideia era ficar apenas durante seis meses, mas fui convidada para continuar e aceitei», diz a jornalista. Hoje, com 24 anos, justifica a decisão com o desejo de viver noutro Continente e de contactar com outras realidades. Apesar de haver benefícios financeiros, essa não foi – nem é – a sua principal motivação.
«Estar na China, nos tempos que correm, e ser testemunha de toda a evolução, é um verdadeiro privilégio. A oportunidade de viajar por países que a partir de Portugal seriam inacessíveis também é um forte incentivo para permanecer aqui», destaca.
Na vida quotidiana, a barreira linguística é «facilmente ultrapassável», embora tenha de recorrer com frequência à tradução, a nível profissional: «A maior parte das pessoas em Macau não fala português ou inglês e eu não falo cantonês».
Quanto a um regresso às origens, está fora dos planos imediatos. «Tenho dificuldade em pensar nas circunstâncias que me poderiam fazer regressar», afirma.
