Tiago Sá Lemos, 28 anos: Guiné Conacri

Há oito anos, Tiago Sá Lemos tomou uma decisão difícil. Desenhador e medidor orçamentista num mercado em que os postos de trabalho começavam a escassear, olhou para África.

Com «família e contas por pagar», rumou para Angola e depois para a Guiné Conacri, onde hoje é topógrafo.

Encontrou dificuldades, como estar longe da família e enfrentar as «deficientes» condições do país que o acolheu, mas os benefícios financeiros pesaram mais.

«Consigo um ordenado muito superior ao de um licenciado em Portugal», diz, acrescentando que «o mercado de trabalho português está muito saturado em alguns empregos, e os ordenados são muito baixos».