a aventura de viver ‘fora’, a bagagem proporcionada por uma experiência internacional e o desejo de procurar melhores condições de vida são alguns dos motivos causadores deste movimento migratório: a chamada ‘fuga de cérebros’.
de acordo com uma pesquisa divulgada nesta quarta-feira, 40% dos jovens trabalhadores portugueses entre os 18 e os 30 anos afirma ter disponibilidade de sair do país para trabalhar no exterior.
se no passado era a estabilidade de manter, tanto quanto possível, o mesmo emprego que motivava os indivíduos, hoje em dia num mercado de trabalho cada vez mais global e com maior mobilidade, verifica-se que 43% da população activa procura outro emprego.
de acordo com antónio gomes, director-geral da gfk (companhia de estudos de mercado responsável pela sondagem), existe um risco grande de «’fuga de cérebros’ no próximo ano, o que originará problemas significativos para as empresas e para os países que procuram recuperar da recessão. tanto entre trabalhadores manuais como não manuais, verifica-se que um quarto do seu número está disposto a mudar de país por questões de emprego, e que esse número aumenta entre os trabalhadores com mais qualificações».
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