Uma equipa conjunta da Scotland Yard e da Cambridgeshire detiveram Arronategui quando este saia da sua casa de manhã, numa operação que decorreu sem sobressaltos.
De acordo com o The Guardian, sobre o etarra impendia um mandato de procura europeu com as seguintes acusações: «participação em grupo armado, tentativa de assassinato do rei, morte resultante de terrorismo, posse de armas, furto e falsificação».
De acordo com o espanhol El País, o terrorista pertence à cúpula militar da ETA, porém é possível que estivesse afastado da direcção há anos. Terá sido localizado devido à denúncia de um cidadão espanhol que se cruzou com ele e o reconheceu.
Trata-se de um especialista informático que, de acordo com fontes dos serviços secretos espanhóis, terá sido o responsável por melhorar o potencial destrutivo dos explosivos utilizados pela ETA a partir de 2006. De acordo com o EL País, os serviços de informação atribuem-lhe um papel de destaque na organização logística do grupo terrorista entre 2006 e 2007.
Em 1997 o comando Katu, subgrupo ao qual pertencia, planeou o homicídio do rei Don Juan Carlos durante a inauguração do Museu Guggenheim, em Bilbao.
Foram escondidas granadas, lança-granadas, metralhadoras e um recepto em vasos de flores com o símbolo da cidade e a estratégia estava a postos para lançar o pânico na inauguração. Porém, um dos terroristas, Eneko, que se fazia passar por um trabalhador municipal foi abordado por um polícia que lhe pediu a identificação. Sem pensar duas vezes Eneko disparou à queima roupa contra o homem e denunciou o plano que cuidadosamente tinham delineado.
O falhanço deste ataque viria a prejudicar a organização e a desarticulação que causou permitiu que outros ataques que já tinham planeado não chegassem a acontecer.
SOL