como o imposto incide sobre 3,5% de todos os rendimentos de 2011, um dos principais riscos é a ‘fuga’ de rendimentos para 2012, e os fiscalistas ouvidos pelo sol alertam para o aparecimento de ‘esquemas’ que podem retirar receitas às finanças.
os trabalhadores independentes que tenham capacidade financeira podem adiar para o próximo ano parte dos recibos verdes que tinham a receber este ano e assim diminuir o rendimento colectável de 2011.
o mesmo pode acontecer nas pequenas empresas que trabalhem muito com remunerações variáveis, como por exemplo as que têm comerciais que ganham à comissão ou por objectivos: parte dos prémios podem ser pagos só no ano seguinte e assim não entram no irs de 2011.
os gerentes e os sócios de empresas também podem minimizar o impacto do imposto extraordinário. para isso, basta que aumentem os pagamentos em dividendos – que ficam isentos – e diminuam os salários-base, que são contabilizados como rendimento por trabalho dependente.