este ano, o calendário não foi muito favorável aos investidores, atendendo que o próximo fim-de-semana calha a 29, fazendo com que os novos inquilinos ainda não estejam instalados e os velhos já estejam a preparar o regresso a casa. só no dia 1 é que tudo estará ao rubro.
aí, as casas que estejam a funcionar melhor serão pequenas para receber tantos clientes, e não faltarão as habituais figuras a dizer mal do serviço, da música ou do tempo. todos os anos a história se repete.
o que é indiscutível é que, ano após ano, as festas à tarde, ou sunset parties, como alguns pomposamente gostam de dizer, ganham espaço à noite. e percebe-se porquê. de dia há muito mais energia, os casais com descendentes podem fazer o gosto ao pé, e as pessoas, por norma, estão muito mais apresentáveis do que às cinco da manhã, altura em que os excessos são muito mais evidentes.
também as conversas fluem melhor e ninguém diz disparates do género «tenho apetite de te conhecer», como ouvi um amigo dizer quando estava num momento de alguma perturbação ‘agitacional’. pior mesmo, só aqueles que já depois das cinco da manhã insistem em dizer mais alarvidades do que os chefes das claques de futebol durante um jogo em que as suas equipas estão a perder.
voltando às coisas positivas, o algarve, para não variar, vai ser o centro de todas as festas, até meados do mês, e no regresso à cidade também não irão faltar festas ao entardecer. curiosamente, os hotéis de lisboa e porto cada vez mais apostam nessa vertente. os hóspedes, estou em crer, gostam de estar numa unidade hoteleira que tenha boa agitação e onde se vejam pessoas engraçadas. se lá fora há muito que os bares dos hotéis marcam a onda ao final da tarde, em portugal o cenário tenderá a aproximar-se dessas latitudes.
as modas, às vezes, demoram algum tempo a chegar, mas quando chegam aparecem cheias de força…