Depois de ter sido a governante mais atacada, passa agora ao lado da remodelação e anda pelo país a mostrar trabalho. Falta o mais difícil: negociar os estatutos e os salários dos polícias.
Depois dos desencontros dos números da criminalidade, o ‘cachimbo da paz’ foi fumado entre a PSP e a Polícia Municipal. Margarida Blasco e Carlos Moedas agradecem.
Gascón, uma atriz trans, pelo menos era assim que era apresentada, era o suprassumo da igualdade, da liberdade e até da Torre Eiffel, digo eu. Todos queriam o Óscar de melhor atriz para Gascón. Foi cancelada por dizer umas coisas contra o wokismo. Gouveia e Melo não teve melhor sorte em Lisboa.
Uma comissão técnica apresentou ao Governo um documento que prevê que os hospitais universitários apostem em tratar os doentes, investigar e ensinar. Conseguindo assim ‘agarrar’ médicos ao SNS.
A rapaziada ‘sócia’ do clube do Benformoso acredita que pode gritar muitas vezes a mesma mentira, que a mesma acaba por se transformar em verdade. Os e as talibãs de serviço não aprendem com o que se passa no mundo.
‘Greve’ às operações stop fizeram os números da criminalidade baixar consideravelmente. ‘É uma falácia dizer que a criminalidade baixou’, diz oficial da PSP.
Faz o que eu digo, não faças o que eu faço, parece uma máxima cada vez mais em voga na política portuguesa. Da extrema-esquerda à extrema-direita. O que é mau para a democracia e pode influenciar a participação de eleitores em próximas eleições
2024 foi um ano atípico em termos policiais, pois milhares de agentes optaram, durante largos meses, por não autuar infratores, fosse na condução sob o efeito do álcool ou por conduzir sem habilitação legal. Aos fins de semana chegou-se a deter apenas 11 pessoas, quando em média, no ano anterior, eram 80!
Muitas das 49 cadeias portuguesas estão sobrelotadas, havendo mais de dois mil estrangeiros. Na cadeia de Sintra já são mais de 30%, enquanto na Carregueira ficam-se pelos 22%. Entretanto, a máfia brasileira, o PCC, está a ‘batizar’ novos elementos nas prisões portuguesas.
As manifestações da ‘Geringonça’ no Martim Moniz revelam bem o que a extrema-esquerda pensa das forças de segurança. Em Sevilha vi como a ASAE portuguesa ia à falência, já que lá não deixam os inquisidores destruírem a tradição. Ah! E existe recolha de lixo todos os dias.
O presidente da Associação Sindical das Chefias do Corpo dos Guardas Prisionais abre o jogo: diz que não percebe as declarações de Luís Neves sobre os presos estrangeiros, fala da insegurança por falta de guardas, descreve em pormenor a vida nas cadeias e diz que teme que um dia possa haver uma tragédia.
D. José Ornelas colocou-se ao lado dos manifestantes ‘Não nos encostem à parede’, bispo das Forças de Segurança e patriarca estão no campo oposto. A Igreja não fala a uma só voz.
Afinal, a Rua do Benformoso é perigosa e os que lá vivem têm medo do que veem! A narrativa e perceções da extrema-esquerda começam a ser desmascaradas. Por outro lado, a ministra Margarida Blasco começa a ter cada vez menos espaço de manobra.
Marques Mendes devia de ser ‘obrigado’ a não se pronunciar sobre as presidenciais no seu espaço de opinião semanal – pois é desonesto intelectualmente – e a jornalista também não se devia sujeitar a fazer a figura que faz.
Numa entrevista cara-a-cara, André Ventura responde a tudo. Admite que tem medo de um atentado, diz que Montenegro tem falta de coragem, revela que propôs a redução das subvenções aos partidos e que os deputados do Chega vão entregar os seus aumentos, critica Trump e diz que Elon Musk o vai apoiar nas presidenciais.
Drones, bodycams, inteligência artificial e redes de comunicações conectando a PSP e a GNR fazem parte do policiamento de futuro. O problema é que não há dinheiro para adquirir o material tecnológico, nem tão pouco para pagar ao pessoal policial.
Margarida Blasco terá de convencer os sindicatos que estão do seu lado de que o Governo não tem mais dinheiro para dar, correndo o risco de não conseguir atrair novos candidatos. Este ano haverá duas ‘fornadas’ de novos polícias, se existirem candidatos.
O miserabilismo da política portuguesa tem tudo para agravar-se. Quem é o gestor, empresário ou advogado de sucesso que quer ir para a política ganhar uns ‘trocos’, sem ofensa para os pobres? Se queremos os melhores para tornar o país mais rico e com menos pobres, como podemos andar neste cinismo dos vencimentos?
O presidente da Junta de Freguesia de Santa Maria Maior condena a operação policial no Martim Moniz, mas não nega que a Mouraria tenha problemas de insegurança, tal como reconheceu em julho