depois dessa conversa, constatei, através de vários testemunhos, que as gerações mais novas praticam com grande regularidade essa modalidade. um amigo mais novo dava-me conta disso mesmo. «pensas que elas querem saber de mim no dia seguinte? estão-se nas tintas». estas histórias lembraram-me uma série de culto para muitas das minhas amigas, que, pelos vistos, teve mais efeitos práticos nas novas gerações. falo de sexo e a cidade, onde pelo menos uma das personagens tinha este comportamento muito presente.
quem nunca se tenha apercebido desta mudança de comportamento, basta ir a uma festa de gente jovem e olhar para o que as raparigas fazem aos rapazes… hoje são elas que lhes agarram nos cabelos e lhes dão calduços. enquanto eles caem de bêbedos, elas vão mudando de amigo a cada nova vodka. é claro que isto se passa em determinadas classes sociais e não são as mais desfavorecidas que seguem estas práticas. até porque ficariam com um rótulo encostado ao nome e ao corpo. já quem tem outras defesas, borrifa-se para o que os rapazes possam dizer. elas próprias tratam de falar deles…
outro aspecto curioso é a vestimenta. cada vez se usa menos roupa e as sandálias rasas, importadas do tempo dos romanos, substituem as sandálias de salto alto, que lhes ficariam bem melhor…
vitor.rainho@sol.pt