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«a casa modelo será uma forma de os ‘embaixadores’ promoverem os seus produtos e serviços», explica joão monge ferreira, um dos dois promotores. esta primeira habitação, um t3 orçado em 150 mil euros a construir «num prazo de dois anos», é um projecto com «uma forte componente pedagógica ambiental», acrescenta.
o também criador do movimento novos rurais – que promove o regresso à vida no campo – adianta que o alentejo e o algarve são as localizações que estão a ser estudadas, mas o objectivo é que a casa se «adapte aos diversos climas, relevos e matérias-primas de cada região», até porque o futuro do projecto passa pela sua comercialização. «é o aproveitamento e sintonia com o meio ambiente que está na base da arquitectura bioclimática», explica joão.
o sol é «um dos principais elementos a ter em conta, pois o seu aproveitamento, quer em termos térmicos, quer em termos de iluminação, será a peça chave para construção de um edifício sem consumo de energia». os materiais escolhidos têm um «bom desempenho ambiental e energético», permitindo reduzir o consumo de electricidade – «uma vez que o conforto interior é facilmente alcançado sem recurso a aparelhos de climatização» – e a emissão de gases com efeito de estufa.