o facto surpreendeu toda a gente e tem marcado o dia da campanha eleitoral, já que a rua fernão de ornelas é a mais central da cidade e tem feito até parar o trânsito na zona, tal é a curiosidade e espanto dos cidadãos.
à entrada houve alguma violência, já que o administrador do jm, rui nóbrega, tentou barrar a entrada de eduardo welsh.
mas o partido da nova democracia conseguiu entrar e diz que não sai sem ser recebido pelo governante com a tutela da pasta da comunicação social, brazão de castro, ou pelo bispo do funchal (visto que o título é da diocese).
há seis elementos da polícia de segurança pública a tentar manter a ordem e não se conhecem mais escaramuças.
ao sol, gil canha garante que ninguém deixa o jm sem ter garantias de brazão de castro ou da diocese (que detém 1% da propriedade e o título) de que alguma coisa vai mudar na gestão editorial do jornal uma vez que, garante, tem sido exclusivamente o órgão de propaganda do psd/m.
como se não bastasse, acrescenta canha, «o jm tem servido para, nos seus artigos de opinião, fazer ataques ignóbeis aos partidos da oposição, inclusivamente ataques pessoais».
coelho solidário
entretanto, josé manuel coelho, cabeça de lista do partido trabalhista português, estacionou esta manhã a viatura da campanha em frente ao edifício-sede do jornal da madeira em solidariedade com os candidatos do partido que ele mesmo antes integrava.
«temos que dar solidariedade àqueles nossos amigos do pnd que estão a fazer uma luta justa, uma luta digna, contra esta canalha ‘jardinista’, que roubou um diário à igreja, para fazer a propaganda fascista do ditador alberto joão jardim», disse coelho com a ajuda de um megafone.
