Os impostos mais insólitos da União Europeia

Prostitutas, parques temáticos ou fast food fazem parte das inovações fiscais na União Europeia.

taxa especial para prostitutas

as prostitutas que trabalham nas ruas da cidade alemã de bona passaram a pagar uma taxa para exercer a sua profissão ao ar livre, durante a noite. de acordo com o jornal alemão bild, o município instituiu o pagamento de seis euros, entre as 20h15 e as 6h00, para as prostitutas que queiram ocupar a via pública. de acordo com o jornal, a medida deverá gerar uma recita de 300 mil euros anuais. caso as prostitutas não tenham o recibo de pagamento, emitido por uma máquina, podem pagar uma multa até 100 euros.

frança quis tributar o astérix

o programa de redução do défice orçamental  em frança, actualizado com novas medidas em agosto deste ano, provocou polémica. o governo não se limitou a anunciar a subida dos impostos sobre os cigarros e bebidas alcoólicas, como também propôs uma tributação sobre entradas em parques temáticos, o que penalizaria os visitantes dos parques astérix e a eurodisney. a medida foi abandonada depois de um coro de protestos.

hungria penaliza fast-food

na hungria, entrou em vigor uma lei que aumenta a tributação de alimentos com excesso de gordura e açúcar. a medida abrange batatas fritas, barras de chocolate e hamburgueres, impondo ainda um aumento de 10% no imposto sobre álcool e refrigerantes.

em portugal, o bastonário da ordem dos médicos causou polémica, ao sugerir algo semelhante. josé manuel silva propôs a criação de um imposto sobre a fast food e outros alimentos prejudiciais à saúde, de forma a evitar os cortes orçamentais que estão previstos para o serviço nacional de saúde.

joao.madeira@sol.pt