Reacção de Jardim com recados a Lisboa

Foi um Jardim atrapalhado a ler um discurso sem óculos que reagiu ao facto de segurar a maioria absoluta, mas com uma quebra significativa no número de votantes. Longe do clima eufórico de outras noites eleitorais,considera que «atingiu o objectivo» e avisa o número dois na votação eleitoral, o CDS-PP, que vai governar sem qualquer…

a segunda tónica do discurso de jardim foi mandar recados para o seu partido a nível nacional: «o meu partido é a madeira, não contem comigo para outras fidelidades partidocráticas até pelas facas metidas nas costas do povo madeirense». uma alusão indirecta ao facto de o líder nacional do partido não ter mostrado solidariedade com jardim nesta dura campanha eleitoral, para além das críticas feitas à região pelo ministro das finanças.

sem margem para os jornalistas colocarem questões, e ao mesmo tempo que estalavam foguetes na baía do funchal, jardim avisou que vêm aí «anos difícieis resultantes do descalabro a que os interesses políticos e financeiros de lisboa trouxeram ao nosso país». outro aviso à navegação feito pelo líder do psd ao seu próprio partido foi que não fará «quaisquer cedências e princípios nem com concertações para a fotografia do politicamente correcto».

maximiano não sai

já o grande derrotado da noite, maximiano martins, não apresenta a demissão e mantém a mesma linha de actuação. assume pessoalmente e na totalidade a derrota. o projecto não foi compreendido mas o derrotado candidato do ps assegura que não sai da linha assumida, pela seriedade e responsabilidade.

denunciou ainda uma fraude eleitoral, com uma cidadã em santo antónio que se terá apresentado na mesa eleitoral após já ter votado.