Carro e multas são prova fundamental

Segundo a acusação, no dia 6 de Dezembro de 2009, Duarte Lima marcou um encontro para o dia seguinte com Rosalina (e não o contrário, conforme o advogado sempre sustentou). Saiu de Belo Horizonte e dirigiu-se para o Rio de Janeiro, tendo passado pelas estradas da Região dos Lagos e na recta de Sampaio Correia…

no dia 7 de dezembro, pelas 20h, duarte lima «apanhou a vítima rosalina na esquina do quarteirão onde ela morava, no bairro do flamengo» e levou-a para a região dos lagos. passou pela estrada de saquarema às 21h38, «tendo passado pelo mesmo local, em sentido contrário, às 22h37, o que pode ser comprovado por outras multas de trânsito». o mp, alicerçado nas provas recolhidas pela polícia, estima que rosalina tenha sido morta entre uma passagem e outra, por volta das 22h.

«atraiu a vítima» e matou por «motivo torpe»

«diante do que foi exposto, conclui-se que o denunciado [duarte lima] atraiu a vítima com o intuito de ceifar sua vida», acusa o mp, acrescentando: «o crime foi cometido por motivo torpe, pois o denunciado matou a vítima justamente porque ela não quis assinar declaração no sentido de que ele não possuía qualquer valor transferido por ela, não satisfazendo os interesses financeiros do denunciado, o que demonstra sua ausência de sensibilidade e demonstra sua depravação moral».

felicia.cabrita@sol.pt