os responsáveis da ce, fmi e bce visitam lisboa todos os trimestres para fazer uma avaliação do programa de ajuda externa a portugal, e da evolução da economia nacional, e «se no futuro detectarmos alguma derrapagem aí poderemos pensar em medidas adicionais, mas para já não», salientou kroger, rejeitando assim o cenário antes avançado pelo ministro das finanças, vítor gaspar.
de momento, segundo o responsável da ce, «as metas para 2012 estão em linha com o previsto no programa».
até porque, a troika, de acordo com kroger, faz «uma avaliação positiva da proposta do orçamento de estado para 2012, que está a ser discutida no parlamento». na visão da missão que esteve em lisboa nas últimas duas semanas, «a composição é boa: dois terços de medidas de corte na despesa e um terço de mais receitas. além disso, predominantemente, as medidas têm carácter permanente e ajudam às reformas estruturais que queremos implementar com o programa de ajustamento», diz o porta-voz da ce.
ainda assim, «se na próxima vez verificarmos um desempenho pior da economia do que o esperado, teremos de rever tudo», avisa poul thomsen, do fundo monetário internacional.
este responsável considera que o programa fiscal de portugal para 2012 «é muito duro e ambicioso, mas é viável».