Angolanos que ‘comprem acções da Galp em bolsa’

Os angolanos, actuais accionistas indirectos da Galp, através da Amorim Energia, mantêm o interesse em ter uma participação directa na petrolífera e querem um parceiro português com quem controlem a gestão da empresa, para além de ambicionarem ser o parceiro tecnológico da companhia. Segundo o SOL apurou, admitem que a futura aliança seja estabelecida com…

mas o empresário nortenho não parece estar disponível para reforçar a parceria com a esperanza. «o mercado de capitais está aberto. quem quer que seja pode ser accionista directo da galp, comprando acções na bolsa», disse amorim, questionado pelo sol sobre a intenção dos angolanos da esperanza (detida pela sonangol e isabel dos santos, filha do presidente de angola) e sobre a abertura de passos coelho em relação à matéria. quanto ao destino da participação angolana via amorim energia, limitou-se a dizer que «essa é uma questão interna de accionistas».

o primeiro-ministro pedro passos coelho garantiu, esta semana, em luanda, que não vai dificultar a entrada directa da sonangol no capital da galp. em entrevista à rádio nacional de angola, explicou que se tiver lugar, a operação «será regida pelas regras de mercado», rejeitando assim a intervenção directa do governo no processo de reestruturação accionista.

mas o estado será uma das partes directamente envolvidas para ‘desatar’ o processo, já que a cgd é um dos três subscritores do parassocial que rege a governação da empresa.

esta semana, o ministro das finanças, vítor gaspar, veio confirmar que a venda da participação de 1% da ggd na galp (com poderes especiais e que segura o parassocial ) será concretizada apenas em 2012.

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