o ministério da agricultura, mar, ambiente e ordenamento do território (mamaot) deu a equipa de quatro administradores como garantida no início desta semana, depois de ter anunciado o presidente, afonso lobato faria, no início de dezembro passado, mas ainda não houve assembleia-geral de accionistas da empresa de águas para concretizar as nomeações, nem sequer há data marcada para o encontro, confirmou o sol junto de fonte oficial do ministério de assunção cristas. e só depois da ag os corpos sociais da adp serão efectivos.
a adp, sendo tutelada pelo mamaot e pelo ministério das finanças, é uma empresa 100% de capitais públicos e tem como accionistas a parpública (72,1%), a parcaixa (19%) e a direcção geral do tesouro (8,82%). e, até ao momento, não há sequer o despacho conjunto dos dois ministérios com a indicação dos nomes para a administração da adp, confirmou também fonte oficial do mamaot, quando questionada pelo sol sobre esta questão.
o sol apurou ainda que do lado das finanças, a divulgação pública da nova equipa de gestão foi recebida com surpresa, sem que tivesse sequer havido o envolvimento directo nas escolhas por parte dos accionistas. questionada, fonte oficial da parpública escusou-se a fazer qualquer comentário sobre este tema.
a escolha do presidente da câmara do fundão, manuel frexes, tem sido alvo de críticas da oposição, mas está também a gerar desconforto dentro do psd, por liderar uma autarquia que está em litígio com a adp, sendo que a câmara do fundão reclama créditos de cerca de 40 milhões contra uma dívida de 7,5 milhões à adp.
também o nome do centrista álvaro castello-branco, vice-presidente da câmara do porto, está a gerar incómodos, nomeadamente por ter apanhado rui rio desprevenido. o autarca da invicta não terá gostado de saber através do anúncio oficial, há dois dias.