O Mundo em resumo – 20 de Março

Há um plano para matar o candidato presidencial da oposição venezuela. Em França, prossegue uma gigantesca caça ao homem após o atentado de segunda-feira. A Rússia envia uma unidade militar para a Síria. A actualidade internacional em revista.

europa

frança: prossegue a caça ao suspeito da autoria da vaga de atentados que em semana e meia vitimou sete pessoas, incluindo três crianças judias.

frança, reino unido, espanha e portugal:
a the economist mostra como os antigos impérios continuam vivos através de mapas que mostram as ligações entre os utilizadores do facebook nas antigas potências coloniais e nas suas ex-possessões.

médio oriente

síria:  uma unidade anti-terrorista das forças armadas da rússia chega a damasco, num gesto descrito à abc por uma fonte das nações unidas como «uma bomba» contra os esforços da comunidade internacional para isolar o regime sírio.

iraque: uma vaga de atentados à bomba mata pelo menos 38 pessoas, em vésperas da primeira cimeira da liga árabe a realizar-se em bagdade em mais de duas décadas.

américas

venezuela: quem te avisa… teu amigo é? o presidente venezuelano hugo chávez alerta que existem planos para matar o candidato da oposição henrique capriles.

méxico:  doze polícias mortos e 10 jovens decapitados no estado de guerrero, no centro do país. será mais um episódio da sangrenta guerra travada entre as autoridades mexicanas e os cartéis do narcotráfico.

ásia-pacífico

paquistão: um novo país no continente asiático? islamabad mostra-se aberta a convocar um referendo à independência do baluquistão.

coreia do norte: pela primeira vez em três anos, o regime de pyongyang convidou uma equipa de inspectores da nações unidas a visitar as suas instalações nucleares.

áfrica

mauritânia: dez a 20% da população mauritana encontra-se numa situação de escravidão, denuncia a cnn numa grande reportagem sobre o flagelo.

malawi:
polícia reprime com violência uma manifestação onde se apelava à demissão do presidente bingu wa mutharika.

zimbabué:
um antigo deputado enfrenta uma pena de 10 anos de prisão por ver e exibir um vídeo dos protestos da oposição egípcia que culminaram na demissão do ditador hosni mubarak. a justiça do zimbabué acusa munyaradzi gwisai e cinco cúmplices de planearem uma revolta popular.

nuno.e.lima@sol.pt e pedro.guerreiro@sol.pt