o 8 1/2, festa do cinema italiano (festadocinemaitaliano.com), que começou dia 12, despede-se da capital no dia 19, para depois partir para outras cidades: funchal, de 26 a 29 deste mês; coimbra, de 1 a 3 de maio; guimarães, de 4 a 6 de maio; e porto, de 10 a 13 de maio. da sua ementa constam este é o meu lugar, filme anglófono do italiano paolo sorrentino (que estará presente hoje na sessão de abertura), com sean penn no papel de um rockeiro excêntrico e reformado. e outros pratos quentes como terraferma, de emanuele crialese, na sessão de encerramento lisboeta; il primo uomo, de gianni amelio; il viaggio di cartone, de ermanno olmi; e vallanzasca: gli angeli del male, de michele placido.
em paralelo com o banquete italiano, e até 22 de abril, decorre a sexta edição do panorama, no cinema são jorge e na cinemateca portuguesa. há 75 documentários portugueses para ver, entre estes, nove filmes em estreia e seis primeiras obras: amanhã à mesma hora, de luísa soares e pedro sousa raposo; ao vivo, de astrid menzel; a arca do éden, de marcelo félix; alegria com firmeza, firmeza com alegria, de tiago cabral; a nossa forma de vida, de pedro filipe marques; e o sétimo andar, de olga alfaiate. destaque ainda para as sessões percursos no documentário português – a imagem muda, musicadas ao vivo por noiserv (hoje às 21h, cinema são jorge), filipe raposo (16, 17 e 18 de abril, na cinemateca portuguesa) e por antónio bruheim quinteto (21 de abril, às 21h, cinema são jorge).
o indielisboa instala-se entre 26 de abril e 6 de maio e promete um número recorde de filmes portugueses em competição: cinco longas-metragens e 18 curtas. joão salaviza integra a competição com a curta cerro negro e fora dela é exibido em sessão especial rafa, com que venceu o prémio de melhor curta-metragem no festival de berlim. mas há muito mais para descobrir entre os 232 filmes da programação. da viennale, que faz agora cinquenta anos, o indielisboa traz cinco filmes que marcaram a sua história. cada um será precedido por trailers encomendados a cineastas como jean-luc godard e david lynch. em foco estarão também quatro autores suíços: ursula meyer, lionel baier, frédéric mermoud e jean-stéphane bron.