o ministro da economia, álvaro santos pereira, entrou em contacto com o líder da central sindical. «tem havido contactos para clarificar aquilo que devem ser as prioridades», confirmou ao sol o líder da ugt, acrescentando que «a resposta está a ser construída pelo ministério da economia».
no fundo, a ugt espera que essa resposta se traduza em propostas concretas nas próximas reuniões da concertação social, nomeadamente, na área do emprego em que estava tudo parado.
«pelo menos, há vontade de avançar, vamos ver se há capacidade», afirma proença.
esta quinta-feira, em conferência de imprensa, o líder sindical insistiu em que, no plano do emprego, «são precisas mais políticas, mais eficientes e respostas mais rápidas».
a tensão entre a ugt e o governo tinha atingido o seu auge a meio de abril, quando proença ameaçou «rasgar» o acordo por considerar que o governo não estava a cumprir o acordo tripartido para a competitividade e o emprego assinado em janeiro.
depois disso, passos coelho chamou proença a s. bento para uma reunião demorada, mas que não deixou tranquila a ugt.