«as unidades geridas pelo epikurean direccionam-se para um target muitíssimo elevado, disposto a não olhar a gastos para desfrutar de uma experiência única. porém, esta não é a realidade actual do mercado turístico algarvio, pelo que houve a necessidade de se fazer uma adaptação aos potenciais clientes do suites alba», explicou paulo china ao sol. por isso, depois de um período experimental sob gestão da epikurean, e «atendendo à actual conjuntura económica e à exigência financeira que a inclusão num grupo hoteleiro exige dos proprietários», optou-se pela desvinculação da marca.
falta de investimento
«foi uma decisão consensual com os donos da propriedade, uma vez que, nas actuais condições do hotel, não é possível garantir os standards da epikurean. seria preciso uma injecção de dinheiro, mas a situação económica não permite concluir se isso teria impacto positivo na operação», indica, por sua vez, ao sol, o ceo e fundador da epikurean, andrés fernández, detalhando que a decisão surgiu em janeiro.
no início de abril foi nomeado um novo director-geral, já que o anterior tinha sido apontado pela epikurean. e «têm sido feitos esforços no sentido de reposicionar o suites alba», tendo também havido «uma adaptação» no preço médio, continua paulo china. na época alta, a estadia para duas pessoas deverá rondar os 230 euros por noite.
para conquistar mais clientes, sobretudo europeus, china afirma que se investiu em melhoramentos. com 50 villas e cerca de 100 quartos, as taxas de ocupação em abril rondaram os 65%. em maio devem superar os 70%.
figo mantém-se como dono de 25% da epikurean emea, subsidiária da companhia para europa, áfrica e médio oriente, criada para englobar o empreendimento do carvoeiro – o primeiro que a marca explorou na europa – e outros resorts que venham a ostentar a marca nestas regiões. criada em 2010, a epikurean está focada em entrar em marrocos, brasil e indonésia. e recebeu propostas para analisar unidades em espanha e portugal, mas ainda não há decisões, diz fernández.